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Crowdfunding atinge novidade lanço de maturidade

Crowdfunding atinge novidade lanço de maturidade

O volume de ativos emitidos via crowdfunding no Brasil ultrapassou R$ 3,1 bilhões até novembro de 2025, segundo a Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) — prolongamento exponencial frente ao ano anterior. O progresso confirma o sazão de uma modalidade que, até poucos anos detrás, era restrita a startups e investidores de nicho e hoje se consolida uma vez que um dos principais canais de aproximação ao crédito privado no país.

Nesse cenário, a GCB Investimentos exerce papel medial na profissionalização e ampliação do mercado, agora impulsionado por operações tokenizadas, que tornam o investimento em crédito privado mais atingível, transparente e tecnicamente estruturado.

A Solução nº 88, de 2022, representou um divisor de águas ao estabelecer regras de divulgação, limites de captação e exigências de governança que ampliaram a crédito dos investidores e consolidaram o crowdfunding uma vez que instrumento legítimo do mercado de capitais — mormente na originação de crédito para pequenas e médias empresas, historicamente subatendidas pelos canais tradicionais.

Com 16 anos de atuação, a GCB destaca-se pela integração entre o mercado tradicional e o universo do dedo. Em 2024, protagonizou o primeiro registro de oferta pública tokenizada de CRI na B3, um marco para o crédito estruturado no país. Já originou mais de R$ 3 bilhões em crédito, administra R$ 2,5 bilhões em ativos sob custódia e possui 200 milénio investidores em sua base.

Atualmente, a GCB é a maior estrutura de crédito privado via Solução nº 88, conectando toda a ergástulo do crédito — da originação à distribuição — com curadoria técnica e perceptibilidade analítica. Para 2026, a empresa planeja ampliar o portfólio, incorporar perceptibilidade sintético em análises consultivas, expandir o marketplace e aprimorar a jornada do dedo do investidor com soluções personalizadas.

O mercado segue em trajetória de expansão. A proposta de revisão da Solução nº 88, em consulta pública, prevê elevação dos limites de captação para R$ 25 milhões (empresas) e R$ 50 milhões (securitizadoras), podendo atrair emissores de maior porte e solidar o crowdfunding uma vez que escolha institucional no mercado de capitais.

O setor também discute ajustes em pontos uma vez que vedações à prática de warehousing e a aplicabilidade da Solução nº 60, temas que podem influenciar o ritmo de evolução de um ecossistema em franca expansão.

O progresso do crowdfunding simboliza um ciclo virtuoso entre regulação, tecnologia e crédito. À medida que o ecossistema amadurece, cresce a relevância de instituições que unem inovação, curadoria técnica e responsabilidade — uma vez que a GCB Investimentos, que transforma a perceptibilidade por trás do risco em oportunidades reais de investimento.

*Marcos Barros é sócio e executivo da GCB Investimentos, com mais de duas décadas de experiência em gestão de crédito, produtos financeiros e transformação do dedo.

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