Vale (VALE3) carrega subida do Ibovespa, mas bolsa ainda se equilibra entre cenário de juros e política
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O mercado brasílico mergulha em um cenário dual, no qual forças políticas e econômicas que, por vezes, concorrem na transporte dos negócios. Tem sido o caso ultimamente.
Nesta quarta-feira (10) de decisão de juros cá e nos Estados Unidos (por isso, chamada de superquarta), o cenário monetário se sobrepôs ao político.
- O Ibovespa avançou 0,69%, aos 159.075 pontos. O índice sobe 1,08% na semana e, com o resultado de hoje, zerou as perdas no mês. Neste ano, a valorização da carteira está em 32,25%.
Em obséquio do principal índice de ações da B3, a Vale e outras ações metálicas seguraram as pontas. As ações da mineradora, maior peso da carteira, subiram 1,83% hoje na carona da valorização do minério de ferro e de uma serra de dividendos que deve repartir a sua base de acionistas do pregão de amanhã. Os papéis da siderúrgica CSN lideraram os ganhos do Ibovespa hoje com subida de 6,4%.
- O giro financeiro do Ibovespa ficou em R$ 16,5 bilhões hoje, praticamente em risca com a média diária dos últimos 12 meses, de R$ 16,3 bilhões.
Mas os ativos locais seguem pressionados entre o incerto horizonte para a Selic e o menos instável ainda cenário para as eleições em 2026.
No campo político, depois a aprovação na Câmara do Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais presos condenados por golpismo, baixaram os ânimos com a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Não é manifestar que não haverá novidades nesse front. Mas o Senado deve pautar o tema unicamente na próxima semana. E os Bolsonaro podem recalcular a rota agora que parecem mais perto de conseguir o que querem.
E o mercado também parece disposto a remunerar esse preço em troca da retirada de Flávio Bolsonaro em prol da candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Mas o cenário doméstico caiu para o segundo projecto hoje.
O banco mediano americano anunciou o amplamente esperado golpe de juros de 0,25 ponto percentual, durante a tarde, mas frustrou com projeção de unicamente mais um refrigério nas taxas no ano que vem. O mercado financeiro esperava por mais duas quedas em 2026.
- Com a renda fixa lá fora rentabilizando mais do que o esperado nesse horizonte, o dólar à vista avançou 0,62% nesta sessão, a R$ 5,47. Na semana, sobe 0,66% e, em dezembro, está com subida de 2,5%. No ano, a moeda americana barateou 11,5% até cá.
Por outro lado, o próximo presidente do BC dos Estados Unidos deve ser anunciado por Donald Trump dentro de duas semanas, e a dissidência do comitê decisório sobre a política monetária começa a perder relevância.
O presidente do banco mediano americano, Jerome Powell, deixa a cadeira em maio. Até lá, o indicado por Donald Trump poderá arrebanhar secção (ou todos) os três diretores dissidentes, que mantêm postura mais restritiva para os juros.
Em obséquio dessas perspectivas, a projeção do comitê americano aponta o resfriamento da inflação além do esperado anteriormente, e uma economia mais poderoso do que o estimado em novembro.
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