Dólar cai na semana, com mercado de olho em mais cortes de juros nos EUA em 2026
O dólar mercantil registrou queda nesta semana em meio à expectativa do mercado de que mais cortes de juros nos EUA em 2026. O Federalista Reserve (Fed, banco meão dos EUA) reduziu a taxa de juros em 0,25 ponto na quarta-feira, para 3,75% ao ano, e reservou mais um golpe para o ano que vem. O mercado tentou dosar o otimismo na semana, e os últimos dois dias foram marcados por falas de dirigentes do Fed mistas, mas sinalizando que pode ter espaço para estender o ciclo. Juros menores nos EUA em 2026 favorecem ativos mais arriscados e diminuem a procura por dólar.
- Na semana, o dólar recuou 0,41%, para R$ 5,41.
- Já nesta sexta-feira, a moeda americana subiu 0,11%, terminado o dia cotada a R$ 5,41. O pregão teve possante oscilação da mote, mesmo assim, chegando a R$ 5,37 na mínima intradiária e R$ 5,42 na máxima.
A moeda norte-americana é impactada por falas de dirigentes do Federalista Reserve (Fed, o banco meão dos Estados Unidos) nesta sexta-feira (12). A presidente da distrital da Filadélfia, Anna Paulson, disse que está um pouco mais preocupada com a fraqueza do mercado de trabalho nos Estados Unidos do que com os riscos de subida para a inflação.
Ontem (11), o dólar mercantil fechou em possante queda, recuando 1,17%, a R$ 5,4044. A sessão foi marcada pelas expectativas do mercado em relação aos juros do Brasil e dos Estados Unidos.
No exterior, o dólar opera inabalável frente as principais moedas do mundo. O índice DXY, que compara a moeda americana com uma cesta de divisas de economias importantes, porquê o euro e o iene, operava no zero a zero até 14h50.
O dirigente distrital do Fed de ChicagoA ustan Goolsbee, disse que projeta mais cortes de juros em 2026 do que muitos de seus colegas de banco meão. Mesmo sendo contrário à decisão de subtrair os juros em 0,25 ponto tomada na quarta-feira.
Goolsbee afirmou que não deve manter uma postura restritiva aos juros no ano que vem. “Sou uma das pessoas mais otimistas sobre porquê as taxas podem desabar no ano que vem”, ponderou.
Já a presidente distrital do Fed de Cleveland, Beth Hammack, vai no sentido contrário ao do colega: preferia uma postura mais dura do BC americano. No ano que vem, Hammack, conhecida por ser uma voz mais cautelosa com juros, fará secção do quadro de membros de unidades regionais do Fed, o que garante recta de votação nas decisões envolvendo os juros.
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