Apagões em série expõem crise prolongada da Enel em São Paulo
Desde que assumiu a licença de distribuição de vigor elétrica na capital paulista e em outros 23 municípios da região metropolitana, em 2018, a italiana Enel São Paulo vem enfrentando uma sucessão de apagões de diversos portes que colocam em xeque sua capacidade de resposta à crises e levantou o pedido de diversas autoridades pela mediação e caducidade da licença.
Levantamento feito a partir de dados públicos e comunicados mostram que ao menos cinco grandes crises afetaram centenas de milhares e, em três situações, milhões de consumidores. Os eventos estão relacionados a extremos climáticos, que vão de temporais a ciclones extratropicais.
Os eventos formam uma traço do tempo contínua que, ano depois ano, se torna mais severa e toma conta do debate público em um contexto em que diversas empresas do setor buscam a renovação dos serviços por 30 anos. Eles também estão redefinindo as discussões sobre o porvir do segmento de distribuição de vigor.
Os casos mais extremos são relacionados aos anos de 2023, 2024 e em 2025, com milhões de pessoas sem vigor por dias e sem previsão de retorno do serviço. Nos três casos, a Enel não deu um prazo para o restabelecimento da vigor elétrica.
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