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Ibovespa retoma os 162 milénio pontos com sinais de desaceleração na economia

Ibovespa retoma os 162 milénio pontos com sinais de desaceleração na economia

Ibovespa retoma os 162 milénio pontos com sinais de desaceleração na economia

Ibovespa retoma os 162 milénio pontos com sinais de desaceleração na economia

O Ibovespa fechou em subida nesta segunda-feira (15), avançando 1,07%, aos 162.481,74 pontos, embalado por sinais de extenuação da atividade econômica no Brasil e por revisões mais favoráveis para inflação e juros, o que impulsiona os ativos ligados à economia doméstica.

Perda de fôlego da economia

No cenário lugar, os investidores reagiram à divulgação do IBC-Br de outubro, que recuou 0,25% na verificação mensal, reforçando a leitura de desaceleração da atividade econômica no término do ano.

O oferecido fortalece as apostas de que o atual nível restritivo da política monetária começa a dar sinais de efeitos mais claros sobre o prolongamento, ainda que o mercado siga dividido sobre quando deve debutar o início do ciclo de cortes da Selic.

Ou por outra, o Boletim Focus divulgado hoje trouxe revisões mais benignas para o cenário inflacionário e monetário. A projeção para o IPCA de 2025 recuou de 4,40% para 4,36%, enquanto as expectativas para a Selic no próximo ano também cederam.

A leitura dos dados ocorre poucos dias depois a última decisão do Copom, que manteve a Selic em 15% ao ano e adotou um tom mais conservador no expedido, indicando porta fechada para cortes já na reunião de janeiro.

Mesmo assim, a combinação entre desaceleração da atividade e melhora marginal das expectativas inflacionárias começa a nutrir apostas de que o início do ciclo de atraso pode se aproximar, desde que o cenário fiscal não se deteriore.

Fiscal e política no radar

No campo político lugar, seguem no radar as discussões fiscais em Brasília, com o governo priorizando a tramitação do PLP 128/2025, que prevê um incisão mínimo de 10% nos incentivos tributários até 2026.

Também pode somar qualquer soído ao envolvente a estudo, prevista para quarta-feira (17), do projeto que altera a dosimetria de penas para crimes ligados a golpe de Estado, tema que mobilizou protestos em diversas capitais no término de semana.

A corrida eleitoral de 2026 continua influenciando o humor dos mercados. Entre os participantes do mercado, permanece a avaliação de que o Centrão tende a se organizar em torno do nome do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), leitura que tem sido associada a uma percepção de menor risco fiscal e político.

No exterior, o tecido de fundo segue sendo a política monetária americana. Também na última semana, o Federalista Reserve (Fed, o banco medial americano) cortou os juros para 3,75% ao ano, mas sinalizou cautela adiante.

As projeções do banco medial indicam exclusivamente um novo incisão ao longo de 2026, mantendo os juros em patamar restritivo por mais tempo.

Nesta semana, os investidores aguardam os dados do payroll, relatório solene de empregos dos Estados Unidos, e o CPI de novembro, índice que mede a inflação ao consumidor americano, indicadores que podem calibrar as expectativas sobre o ritmo desse processo.

Segundo Gabriel Mollo, crítico de investimentos da Daycoval Corretora, o Payroll pode substanciar apostas de incisão de juros e animar bolsas. Ele projeta um pouco em torno de 160 milénio e o mercado aguarda que seja uma geração moderada de postos de trabalho aquém dos níveis mais fortes de 2025.

“Se vier dentro do esperado, reforçará a percepção de que está ocorrendo uma desaceleração do mercado de trabalho e substanciar a tese de que os juros precisam ser cortados. Por ora, para a reunião de janeiro, a verosimilhança dos números ficarem porquê está, é maior, mas se realmente os números vierem dentro do esperado ou mesmo aquém do esperado, fará com que haja um aumento das apostas de que o juros vai desabar e isso consequentemente vai proporcionar os ativos de risco. Provavelmente a bolsa, tanto cá quanto lá nos Estados Unidos, vai responder de maneira positiva“, diz ele.

bernard-hermant-bspqe48inmg-unsplash Ibovespa retoma os 162 milénio pontos com sinais de desaceleração na economia
— Foto: Unsplash

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