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Ibovespa pode subir até 17% em 2026; Itaú BBA revela setores favoritos

Ibovespa pode subir até 17% em 2026; Itaú BBA revela setores favoritos

Ibovespa pode subir até 17% em 2026; Itaú BBA revela setores favoritos

Ibovespa pode subir até 17% em 2026; Itaú BBA revela setores favoritos

Em seguida um ano de poderoso valorização do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, analistas do Itaú BBA avaliam que o mercado acionário doméstico ainda oferece oportunidades interessantes em 2026, com destaque para os setores financeiro, força elétrica e saneamento, construção social e ações de empresas de menor porte (as small caps).

O banco vê espaço para o Ibovespa seguir para a fita entre 165 milénio e 180 milénio pontos, com potencial de entender níveis próximos de 189 milénio pontos em um cenário mais construtivo, o que significa uma valorização suplementar de muro de 17% em relação ao patamar atual.

Segundo o Itaú BBA, esse movimento tende a ser sustentado pela expectativa de cortes de juros no Brasil e nos Estados Unidos, pela inflação mais fraca e por um fluxo consistente de capital estrangeiro para a bolsa.

Onde estão as principais oportunidades

Na avaliação do banco, o próximo ano deve propiciar principalmente empresas ligadas à economia doméstica, que tendem a se beneficiar de um envolvente de juros menos restritivo e da redução do dispêndio de capital, ou seja, do barateamento do crédito e do financiamento das empresas, o que melhora a rentabilidade e aumenta o valor dos lucros futuros.

O setor financeiro, principalmente os bancos, seguem entre as principais apostas. Segundo o Itaú BBA, apesar das preocupações iniciais com a inadimplência em um envolvente de juros elevados, as instituições mostraram resiliência maior do que o esperado, com desenvolvimento das carteiras de crédito e balanços sólidos. A expectativa é de que esse desempenho se mantenha em 2026.

Outro destaque é o segmento de força elétrica e saneamento, visto uma vez que defensivo e com boa previsibilidade de receitas. De combinação com os analistas, as empresas desses setores apresentam taxas internas de retorno (TIR, indicador que mede a rentabilidade esperada de um investimento ao longo do tempo) atrativas, sobretudo nos segmentos de distribuição de força e saneamento.

O setor de construção social, em próprio as companhias com foco em habitação popular, aparece uma vez que um dos mais sensíveis ao início do ciclo de cortes da Selic. Os analistas apontam que as condições favoráveis de financiamento do programa Minha Vivenda Minha Vida têm impulsionado a demanda e permitido planos de desenvolvimento mais acelerados, com impacto positivo sobre resultados e lucros.

Aliás, o banco labareda atenção para as “small caps”, ações de empresas de menor valor de mercado, que costumam ter maior potencial de desenvolvimento e sensibilidade ao ciclo econômico, que ficaram para trás em relação ao Ibovespa nos últimos anos. Segundo a estudo gráfica do Itaú BBA, esse segmento costuma se sobresair no início de ciclos de atraso monetário, abrindo espaço para oportunidades adiante.

Apesar do cenário-base construtivo, o Itaú BBA destaca riscos relevantes para o próximo ano. No envolvente extrínseco, a principal preocupação envolve os preços elevados de empresas de tecnologia e perceptibilidade sintético, que podem levar a correções nos principais índices globais.

Segundo o banco, esse movimento pode ter efeitos ambíguos sobre o Brasil: por um lado, uma correção global tende a reduzir o gosto por risco; por outro, pode estimular a realocação de recursos para mercados emergentes, favorecendo a bolsa brasileira.

No cenário doméstico, o maior ponto de atenção segue sendo a política fiscal. Medidas expansionistas podem pressionar a inflação e limitar o espaço para cortes de juros em 2026, principalmente por ser um ano eleitoral, elevando o dispêndio de capital das empresas e impactando os preços das ações.

Segundo o Itaú BBA, a poderoso valorização do Ibovespa em 2025 foi explicada por uma combinação de fatores, uma vez que a queda do dólar, a desaceleração da inflação e o recuo dos juros futuros, que favoreceram em próprio ações mais sensíveis ao ciclo econômico.

Nesse contexto, os analistas comentam que as empresas ligadas ao mercado doméstico superaram as exportadoras de commodities, cujos resultados foram impactados pelo real mais valorizado. Outros setores, uma vez que construção social e instrução, chegaram a registrar retornos superiores a 100% no ano, enquanto bancos, força e saneamento também tiveram papel relevante na subida do índice.

Aliás, a temporada de balanços de 2025 contribuiu para sustentar o rali, com resultados supra do esperado levando a revisões positivas de lucro. O fluxo estrangeiro, que acumula muro de R$ 30 bilhões no ano, foi outro pilar importante para o desempenho do mercado acionário brasílio.

De modo universal, para os analistas do Itaú BBA, a combinação entre fundamentos ainda sólidos, verosímil início do ciclo de cortes de juros e segmentos que seguem descontados sustenta a avaliação de que a bolsa brasileira permanece atrativa no horizonte de médio prazo, mesmo depois a poderoso subida registrada neste ano.

gettyimages-1160912882 Ibovespa pode subir até 17% em 2026; Itaú BBA revela setores favoritos
— Foto: Getty Images

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