Entenda por que a bolsa cai e o dólar sobe com o prostração do 'trade Tarcísio'
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A bolsa brasileira devolve secção dos ganhos do ano e o dólar avança à medida que o mercado revê a tese que sustentou a subida do Ibovespa: a expectativa de que a candidatura de Tarcísio de Freitas ganharia força em 2026 e poderia derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o prostração dessa leitura, os investidores passaram a tauxiar nos preços dos ativos um cenário de reeleição de Lula no próximo ano.
O movimento ganhou força posteriormente a divulgação de pesquisa Genial/Quaest que mostrou Lula na liderança da corrida presidencial, com Flávio Bolsonaro e Tarcísio disputando espaço entre os candidatos da direita.
Segundo Flávio Conte, crítico da Levante Investimentos, a preocupação medial dos investidores hoje é a possibilidade de uma reeleição de Lula com folga. “O que pesa negativamente no mercado é o Lula em primeiro. A leitura é que uma novidade vitória significaria mais déficit fiscal, mais dívida e mais impostos”, afirma.
Nesse contexto, tanto Flávio Bolsonaro quanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparecem porquê alternativas frágeis no limitado prazo.
Conte avalia que a expectativa de uma reorganização da direita, que em outros momentos sustentou secção do otimismo com os ativos locais, perdeu força. “O mercado vinha alimentando desde o início do governo Lula a esperança de que o Tarcísio crescesse, mas ele ainda é pouco divulgado fora de São Paulo”, diz.
O crítico ressalta que o governador tem atributos considerados relevantes pelos investidores, porquê maior previsibilidade fiscal, experiência no Executivo e baixa repudiação.
“Tarcísio nunca foi do Legislativo, sempre esteve no Executivo, teve passagem pelo ministério e atua no governo de São Paulo atualmente. Isso dá a ele uma elegibilidade muito maior do que a de Flávio Bolsonaro”, afirma Conte.
Outrossim, segundo ele, o governador teria mais condições de montar uma placa capaz de associar setores do núcleo e da direita, enquanto Flávio enfrenta elevada repudiação tanto no Centrão quanto em secção da própria direita.
Na avaliação do crítico, o sobrenome Bolsonaro também pesa negativamente. “Um candidato incógnito, mas com repudiação baixa, tende a ter mais chances do que alguém muito divulgado e com um sobrenome que carrega um desgaste grande”, diz.
Ainda assim, Conte destaca que, no momento, nenhum dos dois nomes é visto porquê suficientemente potente para mudar de forma significativa o cenário base das pesquisas.
Com isso, o mercado passou a tauxiar nos preços dos ativos a manutenção da atual política econômica, o que levou investidores a reduzir posições em ações e buscar proteção no câmbio.
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