Cinco ações da bolsa se beneficiam com a traço de crédito do governo para caminhões, dizem bancos
Três ações devem lucrar fôlego na bolsa de valores sob efeito da novidade traço de crédito subsidiada pelo governo federalista para a compra de caminhões novos e usados. As concessões devem chegar a R$ 6 bilhões segundo estimativas do governo, bancadas por fundos do Tesouro Pátrio e do BNDES (Banco Pátrio de Desenvolvimento Econômico e Social). Os papéis da Vamos (VAMO3), Randoncorp (RAPT4) e Tupy (TUPY3) devem tirar uma casquinha dos subsídios, dizem Itaú BBA e Citi.
No dia seguinte em seguida o proclamação, as ações da Tupy (TUPY4) disparam 4,29%. Já Randon (RAPT4) e Vamos (VAMO3) recuaram mais de 3% na bolsa de valores.
As ações das fabricantes de autopeças Iochpe-Maxion (MYPK3) e Mahle Metal Ligeiro (LEVE3) também podem se beneficiar com a novidade traço, diz o Itaú BBA em relatório. As ações da Iochpe amargaram perda de 0,50% na quarta-feira, ao passo em que o papel da Metal Ligeiro ganhou 2,34%.
Segundo o Citi, a traço de empréstimo subsidiada é uma espécie de colete salva vidas para o setor de caminhões, cuja produção se encontra em queda de 25% neste ano em relação ao ano pretérito, aquém do patamar de 10 milénio unidades fabricadas.
Na média do mercado, o crédito para financiar a compra de caminhões concentram juros em torno de 20%, dizem os analistas do Citi. O empréstimo do BNDES teria taxas consideravelmente menores, de 14% a 10% ao ano. “Vemos essa medida [do governo] porquê positiva para Randon, Tupy e Vamos, já que os R$ 6 bilhões representariam um mês e meio de vendas de caminhões, considerando o cenário de demanda atual”, afirmam os especialistas.
A própria Vamos (VAMO3) tem um dispêndio de capital de 20,4% ao ano, considerando o atual patamar da Selic e o cimeira endividamento da empresa, informa o banco.
O Itaú BBA cita que a compra de novos veículos vale tanto para empresas quanto para pessoas físicas, mas a obtenção de um padrão usado deve proporcionar os motoristas autônomos. De qualquer forma, o volume de produção da indústria deve reagir de forma positiva.
Para a Vamos (VAMO3), o programa pode correr vendas de modelos seminovos, na avaliação do Itaú BBA. Por outro lado, o separação de aluguel de caminhões da companhia pode perder atratividade com o subvenção governamental.
O efeito é melhor para a Randon (RAPT4), diz Daniel Gasparete, crítico do Itaú BBA. “Um terço da receita da companhia chega pela venda de partes de automóveis aos fabricantes, principalmente de caminhões, e outros 25% são para vendas produtores de trailer”, afirma Gasparete.
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