CPI: índice de preços ao consumidor nos EUA sobe menos do que o esperado em novembro. E daí?
O índice de preços ao consumidor (CPI, na {sigla} em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,2% em novembro, de combinação com dados divulgados pelo Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira (18).
Desta vez, o mercado esperava um progresso de 0,3%, portanto o resultado veio levemente inferior o previsto.
O núcleo do CPI (que exclui preços mais voláteis, porquê vontade e mantimentos) teve subida de 0,2% no mês pretérito, também pouco inferior do esperado.
O índice aumentou 2,7% nos 12 meses encerrados em novembro, em seguida subida de 3% nos 12 meses encerrados em setembro. Em outubro, o indicador não foi divulgado em razão do ‘shutdown’ dos servidores do governo americano.
Indicadores inflacionários ajudam a trazer pistas sobre os próximos passos da mando monetária em relação aos juros. Quanto mais sinais de controle aparecerem em relação à inflação, mais espaço o Federalista Reserve (Fed, o banco medial dos Estados Unidos) tem para continuar cortando os juros.
Em dezembro, o Fed reduziu a taxa básica de juros do país em 0,25 ponto percentual. Esse foi o terceiro golpe de 2025, chegando ao pausa entre 3,5% e 3,75% ao ano.
E porquê isso tudo mexe com meu bolso?
É importante lembrar que quando os juros estão em patamares mais elevados nos Estados Unidos, os títulos de renda fixa de lá (incluindo os do Tesouro americano, também chamados de “treasuries”) têm rentabilidade mais subida. Com isso, os investidores tendem a transmigrar ou deixar seu moeda parado lá. Enfim, esses ativos são considerados alguns dos mais seguros do mundo e, de quebra, ainda estão com uma rentabilidade subida. Assim, países e mercados mais arriscados (porquê o Brasil), passam a ser preteridos.
No entanto, quando os juros ficam menores nesses países, os investidores começam a buscar oportunidades em outros mercados e ativos.
Existe, todavia, um ponto de atenção que pode colocar o Brasil de fora desse radar: a questão fiscal. Segundo exegeta, caso as contas públicas continuem desequilibradas, isso pode alongar investidores, principalmente os estrangeiros, que temem um risco de calote.
Por outro lado, um ponto que pode jogar em prol do mercado brasiliano são as as crescentes incertezas a reverência dos Estados Unidos. Com as medidas tarifárias de Trump e o aumento da dívida pública por lá, há quem acredite que o Brasil possa, sim, figurar entre os favoritos, principalmente com juros ainda elevados e bolsa deslanchando.
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