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Ibovespa cai 1,4% na semana com sonido político e tom rígido do BC

Ibovespa cai 1,4% na semana com sonido político e tom rígido do BC

Ibovespa cai 1,4% na semana com sonido político e tom rígido do BC

Ibovespa cai 1,4% na semana com sonido político e tom rígido do BC

Com ruídos políticos e uma postura rígida do Banco Mediano na meio da taxa Selic, o Ibovespa a amargou perda de 1,45% na semana até o final do pregão desta sexta-feira (19). O saldo semanal do índice oscilou com investidores de olho nos movimentos de pré-candidatos à Presidência da República em 2026, e pesquisas de intenção de voto dos pretendentes. A média de investidores fugiu de ativos mais arriscados, porquê a bolsa, posteriormente um levantamento mostrar vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra nomes da direita, em cenários eleitorais de primeiro e segundo turnos.

A melhora de Lula nas pesquisas gera incerteza o porque implicaria em uma política fiscal que minimiza galanteio de gastos a partir do quarto procuração do petista, na avaliação do mercado. A média dos investidores prefere uma alternância de poder no Planalto em 2026.

  • Nesta sexta, o Ibovespa registrou em subida de 0,35%, aos 158.473 pontos. O dólar, por sua vez, teve subida de 2,2% na semana, negociado a R$ 5,52.
  • Entre os destaques positivos do pregão desta sexta, as ações da Sabesp (SBSP3) subiram 0,98%, com volume financeiro de negociações de mais de R$ 1 bilhão. Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) subiram 0,48%, maior subida do setor. As ações da Vale (VALE3) subiram subida de 0,38% .
  • No setor financeiro, Itaú Unibanco (ITUB4) ganhou 1,05%, e Bradesco (BBDC4) subiu 1,09%. BTG Pactual (BPAC11) perdia 0,71%, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) tinha queda de 0,19%.

A novidade no cenário eleitoral na semana foi a divulgação da primeira pesquisa para 2026 com o nome do senador Flávio Bolsonaro entre os concorrentes. Ele foi indicado pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, porquê pré-candidato solene do PL (Partido Liberal).

Flávio apareceu avante do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) nas intenções de voto. Um racha nos votos da direita traz maiores chances de Lula lucrar a disputa ao Planalto no ano que vem, o que é ruim para a média dos investidores, porque aumenta as chances de Lula na eleição.

O Ibovespa chegou a se restabelecer na quinta e na sexta-feira com falas do senador Ciro Nogueira (PP-PI) de que a candidatura de Tarcísio não estaria enterrada, e que restava estimar a viabilidade de Flávio Bolsonaro à disputa.

Aliás, a ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Mediano) revelou que seus membros são favoráveis a manter a Selic por um período maior de tempo. O mercado avaliou, assim, que há pouco espaço para um galanteio de juros na primeira reunião do colegiado, em janeiro.

Também nesta sexta, os investidores voltaram suas atenções para a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2026. O texto passou em sessão conjunta do Congresso Pátrio em votação simbólica, e vai agora à sanção de Lula.

A lei prevê um superávit primordial para o governo de R$ 34,5 bilhões em 2026, dentro da meta fiscal estabelecida pela União de saldo positivo de R$ 34,3 bilhões nas contas públicas, desconsiderando o pagamento de juros da dívida. Ao mesmo tempo, o texto desconsidera R$ 57 bilhões em despesas obrigatórias.

O Ibovespa opera em subida nesta sexta-feira (19), sustentado principalmente pelo desempenho positivo de ações de bancos, petroleiras e da Vale, em um pregão marcado por ajustes de posições e cautela diante do noticiário político. No radar, investidores acompanham a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 em sessão conjunta do Congresso Pátrio, com previsão de superávit primordial do governo federalista de R$ 34,5 bilhões para 2026. Ontem, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que uma eventual candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência em 2026 não está enterrada, o que alimenta o otimismo com uma alternância de poder no Planalto e favorece ativos de risco locais, na avaliação da média dos investidores.

No exterior, o foco dos investidores recai sobre o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de outubro, principal medida de inflação acompanhada pelo Federalista Reserve (Fed, o banco médio americano).

Qualquer sinal mais evidente de desaceleração inflacionária pode reabrir espaço para discussões sobre cortes de juros avante. Atualmente, segundo o CME Group, 75,6% das apostas indicam manutenção das taxas na reunião de janeiro, cenário que pode ser ajustado conforme os dados.

Também entraram no os números de crédito do consumidor da Universidade de Michigan. A pesquisa realizada pela universidade revelou que as expectativas dos consumidores americanos para a inflação caíram nos recortes de 12 meses e 5 anos.

Aliás, o presidente do Federalista Reserve (Fed, banco médio dos EUA) de Novidade York, John Williams, disse não ver urgência de trinchar juros tão cedo. Williams é um dos membros do Fed que acredita que a política monetária está apertada demais, e é em prol de mais cortes de juros em 2026 para além das projeções do banco médio americano, cuja estimativa é de somente um galanteio.

gettyimages-1150316505 Ibovespa cai 1,4% na semana com sonido político e tom rígido do BC
— Foto: Getty Images

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