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Tesouro Direto: taxas sobem de olho em sinais do BC; hora de comprar?

Tesouro Direto: taxas sobem de olho em sinais do BC; hora de comprar?

Tesouro Direto: taxas sobem de olho em sinais do BC; hora de comprar?

gettyimages-1091245836-1-1-4 Tesouro Direto: taxas sobem de olho em sinais do BC; hora de comprar?
gettyimages-1091245836-1- Tesouro Direto: taxas sobem de olho em sinais do BC; hora de comprar?
Na semana passada, o mercado reforçou as expectativas por inflação alta e, portanto, Selic em alta Os retornos oferecidos pelos títulos públicos nesta segunda-feira (13) são maiores, em comparação com a última sessão. Apesar da melhora do ambiente externo, com as taxas dos títulos americanos distantes da máxima intradiária e comentários menos conservadores do diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen.
Lembrando que, na semana passada, o mercado reforçou as expectativas por inflação alta e, portanto, Selic em alta, fazendo com que os títulos públicos pagassem mais. Isto porque, o investidor exige retorno maior para emprestar dinheiro ao governo em meio ao clima de incertezas sobre a dívida pública.
Assim, por volta das 12h, os papéis do Tesouro Direto pagavam mais em comparação com o fechamento de sexta. Os atrelados a inflação oferecem retorno de até 7,78%, além de pagar o IPCA do período. Os prefixados voltaram a se aproximar dos 16%, com o papel mais curto, com vencimento em 2027, pagando 15,38%.
Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa dizer que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa. Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a aplicação até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.
Vale comprar?
Os papéis atrelados à inflação são os mais recomendados pelos analistas. Isto porque os títulos estão em patamares considerados altíssimos pelos estrategistas, próximo de 8% mais a inflação do período, além de ajudar a proteger a carteira contra o aumento dos preços. A orientação é que os papéis sejam comprados para objetivos de mais longo prazo.
Entre os prefixados, a recomendação é de que os investidores se mantenham no curto prazo e não se empolguem quanto ao volume. Isso porque as expectativas é de Selic em alta nesse ano, o que pode trazer lucro dos prefixados abaixo da taxa básica de juros.
Desempenho do Tesouro Direto nesta segunda-feira (13)
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