Itaú BBA reduz projeção do Ibovespa para o fim de 2025

Embora o banco espere um crescimento de lucro das empresas de dois dígitos para 2025, a equipe liderada por Daniel Gewehr avalia que pode haver revisões negativas de lucros, em um contexto de Selic e inflação mais altas. O banco destaca que há um ambiente de crescimento econômico mais baixo e inflação mais alta, enquanto o cenário fiscal permanece incerto.
“O Ibovespa está se aproximando da zona de sobrevenda [quando o preço do ativo é considerado excessivamente menor em relação ao seu valor real], mas ainda em um cenário desafiador para a indústria local de fundos e para o humor dos investidores estrangeiros”, afirmou o Itaú BBA no relatório.
Assim, os analistas escrevem que as ações brasileiras estão sendo negociadas a 6,8 vezes o preço sobre o lucro, o nível mais baixo dos últimos 30 meses, além de destacar uma diferença de 7,4% no retorno sobre lucros (em relação às taxas reais).
Entre as ações, o Itaú elencou posições que privilegiam exportadoras, com alto dividend yield (rendimento de dividendos) e vantagens competitivas. Entre as empresas com maior exposição ao dólar, as escolhidas pela casa são Petrobras (PETR4 e PETR3) e Suzano (SUZB3). Já no setor de utilities (utilidade pública) e transporte, os papéis eleitos são Equatorial (EQTL3), Sabesp (SBSP3) e Santos Brasil (STBP3).
No setor financeiro estão Caixa Seguridade (CXSE3) e BTG Pactual (BPAC11). Já a Direcional (DIRR3) é a escolha entre as construtoras, enquanto Grupo Mateus (GMAT3) e Rede D’Or (RDOR3) são consideradas líderes em seus segmentos.
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Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
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