Estoque e concessões de crédito sobem em 2024
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2020/V/R/rppm0yRT6Dm9NsRWwLBg/real.jpg?ssl=1)
O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,4% em dezembro, para R$ 6,427 trilhões, conforme divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Mediano (BC). Em 2024, houve subida de 10,9%.
O saldo totalidade do crédito livre subiu 1,7% em dezembro, chegando a R$ 3,746 trilhões. No ano pretérito, o prolongamento foi 10,6%
No crédito direcionado, houve progressão de 0,9%, para R$ 2,682 trilhões entre novembro e dezembro. Em 2024, a subida foi de 11,4%.
O saldo totalidade de crédito para as famílias aumentou 0,8% no mês, chegando a R$ 3,948 trilhões. Em 2024, a elevação foi de 12,1%
Para as empresas, houve subida de 2,3% entre novembro e dezembro e 9,1% no ano. O saldo terminou 2024 em R$ 2,479 trilhões.
As projeções mais recentes do BC para o prolongamento nominal do estoque de crédito em 2024 eram: 10,6% para o totalidade; 10,4% para o livre; 10,8% para o direcionado; 11,7% para pessoas físicas; 8,8% para pessoas jurídicas.
O volume de novos empréstimos e financiamentos cresceu 1,8% em dezembro, na série dessazonalizada, que retira peculiaridades de um determinado período, porquê número de dias úteis a mais ou a menos. A verificação é com o mês anterior. Em 2024, a subida foi de 13,7%.
Para as pessoas físicas, houve subida de 2,7% em dezembro na presença de o mês anterior, enquanto para as pessoas jurídicas foi registrada subida de 1,2%. Em 2024, as elevações foram de 12,1% e 16,1%, respectivamente.
No crédito livre totalidade, as concessões com ajuste sazonal subiram 2,5% no mês. No crédito direcionado, avançaram 6,7 %. Já a variação em 2024 foi de 14,3% para o crédito livre e 9,7% para o direcionado.
As concessões totais, sem a dessazonalização, cresceram 10,7% no mês e somaram R$ 686,6 bilhões. Na verificação anual de 2024, o prolongamento foi de 15,4%.
Para clientes corporativos os novos empréstimos subiram 21,4% contra o mês anterior, totalizando R$ 336,9 bilhões. A variação do ano de 2024 foi de 17,5%.
Para as famílias, o sistema financeiro concedeu R$ 349,7 bilhões em novos empréstimos e financiamentos, elevação de 2,1% em relação a novembro e de 13,7% em 2024.
As concessões com recursos livres, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e clientes, subiram 11,1% no mês e 16,1% em 2024. Já as operações com recursos direcionados, que são regulamentadas pelo governo ou vinculadas a recursos orçamentários, aumentaram 8,2% em dezembro e 9,3% no ano pretérito.
A taxa de juros média anual cobrada pelo sistema financeiro nas operações de crédito subiu 0,2 ponto percentual, para 28,7% em dezembro, em relação a novembro. No ano, houve elevação de 0,5 ponto percentual.
A taxa cobrada das pessoas jurídicas, por sua vez, avançou 0,3 ponto, para 19,6% em dezembro. Para as pessoas físicas, a taxa se manteve em 33%.
Nos recursos livres, a taxa média caiu de 40,9% para 40,8% entre novembro e dezembro. No caso dos recursos direcionados, houve progressão de 10,7% para 10,9% entre os dois meses.
Já o spread, que mede a diferença entre as taxas que os bancos cobram nos empréstimos e o dispêndio de captação desses recursos, caiu 0,7 ponto percentual em dezembro. Em 2024, o spread variou de 19,5 pontos para 17,8 pontos
Nas operações de crédito com pessoas físicas, o spread ficou em 22,7 pontos percentuais, contra 23,6 pontos em novembro. No crédito às empresas, ficou em 7,5 pontos em dezembro, contra 8 pontos no mês anterior.
A carteira de crédito do Banco Vernáculo de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas encerrou dezembro com subida de 1,1%, para R$ 434,680 bilhões. A verificação é com o mês anterior.
Na verificação anual, o prolongamento do saldo foi de 7,8% em 2024.
Olhando as concessões do BNDES, houve subida de 31,7% no mês, para R$ 8,010 bilhões. Na verificação anual, a subida foi de 20,9%.
O estoque totalidade de crédito imobiliário para as pessoas físicas com recursos direcionados subiu 0,8% em dezembro na verificação com novembro, somando R$ 1,167 trilhão. Na verificação anual, a subida foi de 12,4% em 2024.
Já as concessões, na mesma categoria, subiram 2,4%, para R$ 17,920 bilhões no mês, acumulando subida de 23,6% em 12 meses.
A taxa anual de juros, por sua vez, subiu de 9,5% para 9,8% ao ano entre novembro e dezembro. Na verificação com dezembro de 2023, quando a taxa média de juros estava em 9,2% ao ano, a variação foi de 0,6 ponto percentual (p.p.).
O saldo de operações para a compra de veículos por pessoas físicas teve queda de 0,8% em dezembro, para R$ 342,613 bilhões. Em 2024, a subida foi de 18,4%.
As concessões subiram 2,5% no mês, para R$ 18,609 bilhões. A taxa de juros média subiu de 26,4% para 27,5% ao ano de novembro para dezembro.
Teor originalmente publicado pelo Valor PRO; serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2020/V/R/rppm0yRT6Dm9NsRWwLBg/real.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/1/5/RBoa6dR3Aqoht2Ikm46w/gettyimages-1356191094.jpg?ssl=1)
Publicar comentário