Lula ou Trump: Entenda a queda do dólar
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Na visão do economista da gestora, Fernando Fenolio, houve uma melhora na porção relacionada ao Brasil porque talvez tenha havido um excesso em dezembro que foi revisto agora. Também aponta para a existência de uma negociação política no mercado, já que pesquisas que mostram uma impopularidade maior do presidente podem levar a uma alternância de poder em 2026.
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Na conta feita pela WHG, foram inseridas diversas métricas de risco, e todas comparam o Brasil com países semelhantes, uma vez que o México. Uma delas é o juros do Brasil de 10 anos, a outra a diferença entre a inflação implícita de 5 anos e 3 anos, na qual o mercado pode marchetar a verosimilhança de que haja mais inflação daqui para a frente por conta da politica macroeconômica. Por termo, foi incluída a bolsa brasileira no operação.
Alexandre Viotto, diretor de mesa de câmbio da EQI Investimentos, reforça a visão de Fenolio. “Geralmente a influência no dólar costuma ser 70% extrínseco e 30% sítio. Dessa vez está acontecendo uma inversão. O governo Trump começando em marcha lenta pesou um pouco, mas a maior secção das notícias que influenciaram a moeda vieram do Brasil”.
O que mais pesou, na visão de Viotto, foi o diferencial de juros entre o Brasil e Estados Unidos, que se concretizou nesta semana, mas já vinha sendo posto no preço dos ativos por investidores desde o início do mês. Enquanto o Banco Medial resolveu subir os juros em 1 ponto percentual, o banco mediano americano optou por manter as taxas inalteradas. As decisões tende a trazer mais dólares para o Brasil, que se torna mais atrativo para investidores em procura de maior retorno com juros.
Em segundo lugar, houve um efeito das pesadas intervenções do Banco Medial no mercado no final de dezembro, que fez muitos investidores pararem de apostar contra o real. “A poder monetária deixou evidente que vai tutorar valor da moeda. O especulador que apostava contra a moeda brasileira começou a tomar prejuízo, e deixou essas operações de lado. A lira turca teve uma desvalorização massiva por conta de que o BC do país não quis tutorar o seu valor”.
Por termo, cita a melhora de notícia do governo, que inclusive trocou o seu assessor sobre o tema. “Nas últimas entrevistas de Lula deu para ver que está muito pautado”. Por termo, a escassez de ruídos políticos vindos do Congresso Pátrio, que está em recesso, também colaborou para a valorização do real. Viotto, assim uma vez que Fenolio, também cita a existência de um sentimento de que a crescente impopularidade do presidente pode levar a uma alternância de poder na eleição de 2026.
Elson Gusmão, diretor de câmbio da corretora Ourominas, menciona, por termo, um fator sazonal para a queda do dólar. O mês de janeiro historicamente registra maior ingresso recursos aportados por fundos, seguindo dezembro, no qual há mais saídas.
“Posteriormente enviarem quantia para o exterior, muitos decidem empregar no país de novo. Mesmo com o risco politico e fiscal encravado, operações em reais são muito atrativas para operações que buscam obter lucros com base na diferença entre a taxa de juros de dois países”.
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