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Veja o que fazer com os seus investimentos em seguida a Selic subir para 13,25% ao ano

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Veja o que fazer com os seus investimentos em seguida a Selic subir para 13,25% ao ano

Veja o que fazer com os seus investimentos em seguida a Selic subir para 13,25% ao ano

O momento está propício para surfar nas taxas boas das aplicações financeiras de renda fixa, mormente as que acompanham o CDI e a Selic, porque a previsão é que os juros disparem para 15% ao ano ou mais. Se essa expectativa se concretizar, será difícil, embora não impossível, outros investimentos renderem mais que a Selic e o CDI neste ano e eventualmente nos próximos.

Subir os juros é uma estratégia para controlar as expectativas para a inflação e os preços correntes, que estão aumentando. Um dos principais motivos para as expectativas para a inflação estarem subindo é a falta de crédito no governo, que está gastando mais do que deveria na estudo de boa secção dos economistas. Nesse clima, o mercado segue pessimista com a bolsa brasileira, que deve ter dificuldade de performar mais que a renda fixa neste ano.

Nesse envolvente, Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) que oferecem perto de 100% do CDI, papéis do Tesouro Direto indexados à Selic (Tesouro Selic) e fundos DI (que compram esses papéis de risco ordinário) com taxa zero são alternativas boas para investir pensando nos próximos anos. Com esses investimentos pagando tão muito, eles servem para objetivos além da suplente de emergência, um numerário para resgatar nas surpresas da vida.

Ainda mais favoritas são as Letras de Crédito Agrícola e Imobiliário (LCAs e LCIs) que seguem o CDI, porque elas não cobram Imposto de Renda e rendem um pouco mais. Mas atenção: desvelo com LCAs, LCIs e CDBs de bancos desconhecidos pagando muito muito.

Zelo com os emissores perigosos

A vida financeira desses bancos está mais difícil com os juros subindo e o risco deles darem calote nos investidores está maior. Embora essas aplicações sejam cobertas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 250 milénio por banco, é melhor não narrar somente com o fundo porque o recurso leva dias para desabar na conta.

O risco é maior ainda nos papéis de renda fixa emitidos pelas companhias (chamados de crédito privado), porquê os Certificados de Recebíveis Imobiliários e Agrícolas (CRIs e CRAs) e as debêntures. Esses títulos podem remunerar muito supra do CDI, mas as empresas estão em maus lençóis com os juros altos e eles não são cobertos pelo FGC. Se quiser investir em crédito privado para ter uma remuneração um pouco maior que o CDI, faça isso por meio de fundos de gestores renomados e olhe lá.

“Aconselho aproveitar os investimentos que seguem o CDI, sem incerteza eles são os favoritos neste momento. Mas desaconselho percorrer muito risco de crédito agora. Se você está ganhando muito porquê investidor, alguém está pagando muito porquê devedor e as empresas estão tomando numerário cada vez mais dispendioso, o que deve se refletir em mais problemas de crédito”, afirma Julio Ortiz, sócio-fundador do family office CX3. “Agora que o CDI está pagando tanto, não tem sentido percorrer muito risco para ter uma remuneração melhor”, diz.

Tesouro IPCA+ com altas taxas, mas sofrendo

Ainda, os papéis do Tesouro Direto que acompanham a inflação (Tesouro IPCA+) estão entre os investimentos mais recomendados para prazos mais longos. Com a subida nas expectativas para os juros, eles passaram a remunerar inflação mais 8% ao ano, o que são juros raros de se encontrar. É provável que eles rendam menos que o Tesouro Selic em 2025, mas rendam mais no longo prazo. E eles têm a vantagem de proteger o investidor contra a inflação

Porém, com o mercado tão volátil, o Tesouro IPCA+ deve oscilar muito até a data de vencimento do título. Só não terá prejuízo o investidor que esperar a data de vencimento para resgatar o seu investimento.

“Se quiser comprar os atrelados à inflação para o longo prazo, é momento para investir. Porém, caso continuem sendo elevadas as expectativas para a inflação, o investidor poderá ver um resultado negativo no extrato e eventualmente não estar prestes para ver isso”, afirma Ortiz.

Luciana Ikedo, planejadora financeira certificada, concorda que é momento de tomar desvelo com os atrelados à inflação, mesmo com as taxas muito altas. “É preciso tomar muito desvelo agora para não exagerar a mão no Tesouro IPCA+, porque a marcação a mercado [variação no valor dos ativos com base no preço do mercado atual] pode pegar o investidor fortemente. O investidor precisa ter estômago para entender que pode ter que retardar a retirada ou resgatar com deságio antes da data de vencimento”, afirma.

Ela aconselha ter desvelo também com os títulos de companhias e bancos que pagam um pouco a mais que o CDI. “É preciso fazer o cômputo do prolongamento do investimento no período para ter certeza que ele estará enroupado dentro do limite do FGC de R$ 250 milénio por banco”, diz. “O mercado está muito atilado ao risco de default das companhias e dos bancos. Não faça investimentos aleatoriamente, por mais que haja indicação por secção do assessor ou do gerente”, acrescenta.

Já os papéis prefixados não são recomendados pela maioria especialistas atualmente, apesar de estarem oferecendo taxas atrativas, de 15% ao ano. Com o risco da Selic saltar, o investidor se prenderia em um título que pode remunerar menos que o rendimento imprescindível.

“As taxas dos prefixados podem fazer fulgir os olhos, mas o risco do fiscal continuar se deteriorando e as expectativas para os juros subirem mais ainda é tá. Nossa recomendação para esses títulos prefixados é mínima”, afirma Marcelo Bolzan, estrategista de investimentos, planejador financeiro certificado e sócio da The Hill Capital.

Bolsa está em maus lençóis

A bolsa brasileira dificilmente performará melhor do que a renda fixa em 2025, afirmam os especialistas. A expectativa é que faltará fluxo de investidores, que vão preferir duas alternativas: os altos juros da renda fixa brasileira e as aplicações nos Estados Unidos, com o governo Trump superprotegendo as empresas americanas e os juros mantidos em patamares elevados. Ainda, no Brasil as empresas podem suportar com os juros altos e ter os lucros reduzidos.

“As ações estão baratas, mas não enxergamos gatilho para uma melhora da renda variável. Temos recomendado menos bolsa para os investidores do que normalmente sugerimos”, diz Bolzan. “E se resolver comprar, não faça grandes engenharias”, acrescenta.

Especialistas aconselham comprar mormente papéis de exportadoras, que podem lucrar com o dólar tá, e de boas distribuidoras de dividendos, que são as empresas mais sólidas. É simples, focando em lucrar no longo prazo, em mais de cinco anos. Bons fundos podem ser opções melhores, com os gestores escolhendo as ações pelos investidores.

Caso DeepSeek à secção, investimento no exterior é uma boa

Apesar do caso da DeepSeek ter sido um susto nesta semana para as bolsas americanas, o envolvente atual lembra que pode ser bom narrar com uma fatia de investimentos no exterior: é uma forma de preservar um pouco o patrimônio diversificando a carteira e fugindo dos riscos de investir no Brasil, e ainda lucrar com a valorização do dólar nas horas em que a moeda vai às alturas. A janela de dólar aquém de R$ 6 atualmente é boa para enviar recursos para investimentos no exterior por um menor preço.

Muitas corretoras e bancos brasileiros estão lançando plataformas de investimento no exterior. A vantagem é que o investidor acessa facilmente um mar de opções de renda variável e fixa no exterior, mormente ativos de companhias e de setores que não existem no Brasil.

Mas outra selecção mais simples é investir em um ETF (fundo comprado em bolsa que acompanha a carteira de um indicador de mercado) na bolsa brasileira que replica o S&P 500, um dos principais índices de ações americano, que está com boas perspectivas. Ou, ainda, comprar fundos de investimento no exterior ou BDRs, recibos de ações estrangeiras vendidos na bolsa brasileira.

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— Foto: Getty Images

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