Bolsas de NY têm ligeiro queda na semana com balanços de big techs e ameaças de tarifas

Ao final dos negócios o indicador que concentra ações industriais, o Dow Jones, caía 0,99%, para 44.303 pontos, enquanto o índice das 500 maiores empresas americanas, o S&P 500, recuava 0,95%, aos 6.026 pontos Já o índice que reúne empresas de tecnologia da bolsa Nasdaq desvalorizava 1.36%, aos 19.523 pontos. Na semana, fecharam com queda de 0,54%, 0,24% e 0,53%, respectivamente.

Entre os setores do S&P 500, o de Vigor foi destaque positivo, e avançou 1,2%, influenciado por políticas favoráveis do novo governo Trump e por bons resultados no setor. A performance negativa das grandes empresas de tecnologia impactou o desempenho dos índices da bolsa americana, e a queda de Tesla e Amazon fez com que o setor de Consumo Discricionário fosse o pior da semana ao caie 2,8%, analisa Maria Irene Jordão, crítico global da XP.

Entre as grandes empresas de tecnologia, a Nvidia avançou 7,5% na semana e foi a melhor performance, depois de sua poderoso queda na semana passada por conta de ameaças relacionadas a menor urgência de investimento para desenvolvimento de IA. A Tesla apresentou poderoso queda de 10,8% provocada por temores quanto aos efeitos de tarifas para a companhia e declínio nos registros de veículos na Europa. A Alphabet caiu 9,1%, influenciada por receita aquém do esperado para o segmento de computação em nuvem.

Mais cedo, foi divulgado que o índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos, medido pela Universidade de Michigan, caiu de 71,1 em janeiro para 67,8 na leitura preparatório de fevereiro, aquém da expectativa de 71,3 dos analistas. Segundo a pesquisa, o índice de expectativas caiu de 69,3 pontos em janeiro para 67,3, enquanto o que mede as condições atuais da economia americana recuou de 74 pontos para 68,7. Em relação às expectativas de inflação para 12 meses primeiro, houve uma subida de 3,3% para 4,3%.

As bolsas já estavam no vermelho com a divulgação do relatório sabido porquê ‘payroll’, que mostrou que o mercado de trabalho no país continua robusto e não alterou as perspectivas para os juros no país. Segundo o relatório, os Estados Unidos criaram 143 milénio vagas de empregos em janeiro. O valor ficou aquém das expectativas: analistas esperavam que fossem criadas 170 milénio vagas no primeiro mês de 2025. Os dados revisados dos últimos dois meses indicam a soma de 100 milénio empregos a mais do que o anunciado inicialmente. Os salários cresceram 4,1% na taxa anualizada.

Os analistas do banco ING analisam que revisões de vagas para grave menos intensas do que o esperado reforçou as expectativas de que o banco meão americano (Federalista Reserve, o Fed) não reduzirá as taxas de juros tão cedo. “Ainda há preocupações sobre a qualidade dos empregos criados, mas a tendência de melhora na geração de empregos desde o término do verão indica que o Fed manterá as taxas estáveis até o terceiro trimestre”.

Ontem, posteriormente o fechamento do mercado, a Amazon reportou resultados saudáveis no 4º trimestre, com lucro operacional aproximadamente 11% supra do esperado. Mas embora a empresa tenha apresentado um poderoso lucro no período, a projeção para o desenvolvimento da receita e o lucro operacional no 1º trimestre ficaram aquém das estimativas. Uma vez que resultado, suas ações fecharam em queda de mais de 4%.

Embora sejam otimistas quanto à trajetória de margem da empresa no longo prazo, os analistas da Wedbush reconhecem que a magnitude das surpresas positivas no lucro da empresa nos próximos trimestres pode ser mais modesta, pois a Amazon faz investimentos adicionais para estribar iniciativas de IA e apostas de longo prazo, porquê o Project Kuiper.