Negociação com opções semanais completa um ano na B3

O principal objetivo das opções semanais é possibilitar aos investidores aproveitar oportunidades específicas de limitado prazo que podem afetar o preço das ações negociadas na bolsa, tais porquê a divulgação de dados macroeconômicos ou a publicação do balanço das empresas. Esses eventos têm o potencial de mudar significativamente a cotação dos ativos.

Segundo a B3, mais de 34 milénio pessoas físicas já negociaram contratos de opções semanais. Há um ano, no lançamento do resultado, 15 ativos estavam disponíveis para negociação e, atualmente, são 25. Os contratos de opção semanal vencem toda sexta-feira.

As opções semanais sobre o preço das cotas dos fundos de investimento negociados em bolsa, conhecidos porquê ETFs e que replicam o Índice Bovespa, tiveram a maior participação de mercado por quantidade de contratos, correspondendo a 34% do totalidade. Em seguida vieram as opções sobre ações da Petrobras (PETR4) com 28% de participação e as opções sobre ações da Vale (VALE3) com 11% de participação.

Os contratos podem ser na forma de uma opção de compra, também chamada de “call”, ou de opção de venda, também chamada de “put”. A “call” garante ao detentor do derivativo a possibilidade de comprar ações a um preço estabelecido. Já a “put” dá recta ao comprador do contrato de vender ações a um preço determinado.

Já quem vende os contratos de opção, tanto a “call” quanto a “put”, recebe um valor antemão, mas se compromete a honrar a transação com a contraparte nas condições estabelecidas.

O comprador da “call” vai praticar o seu recta se o preço do ativo subir mais do que o preço estipulado na opção, chamado de preço de tirocínio. Já o comprador da “put” só vai pedir para liquidar o contrato se o preço da ação desabar inferior do preço de tirocínio.

Veja a lista dos ativos com opções semanais listadas na B3: