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Bradesco (BBDC4): vale a pena comprar as ações em seguida o balanço do quarto trimestre?

Bradesco (BBDC4): vale a pena comprar as ações em seguida o balanço do quarto trimestre?

Bradesco (BBDC4): vale a pena comprar as ações em seguida o balanço do quarto trimestre?

Bradesco (BBDC4): vale a pena comprar as ações em seguida o balanço do quarto trimestre?

Ainda assim, os analistas relembram que os papéis do Bradesco (assim uma vez que o de outros “bancões”) seguem descontados, ou seja, inferior do que o que seria considerado justo levando em conta seus números. Portanto, há um potencial de subida nos papéis.

Para Marco Saravalle, estrategista-chefe da MSX Invest, os resultado foram “muito bons e saudáveis”, mas vieram dentro do esperado. “Não houve nenhuma surpresa positiva, mas também nenhuma negativa”, diz.

Um dos destaques positivos foi a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROE), que atingiu 12,7%, de 12,4% no terceiro trimestre e 6,9% no quarto trimestre de 2023, e o prolongamento da carteira de crédito, que atingiu R$ 981,692 bilhões em dezembro, uma subida de 4,0% no comparativo trimestral e de 11,9% em 12 meses. 

“A carteira de crédito expandiu, com destaque para linhas de reles risco e boa margem líquida. Houve um aumento significativo na carteira de crédito para pessoas físicas e das médias e pequenas empresas”, afirma João Tonello, comentador CNPI do Benndorf Research.

No entanto, assim uma vez que aconteceu com o Itaú, o banco divulgou projeções mais moderadas para oriente ano, conforme lembra Saravalle.

“A carteira de crédito do Bradesco cresceu no ano próximo a 12% e eles falam que crescerão no ano que vem de 4% a 8%. Mas o lado bom disso é que os bancos estão sendo, de certa forma, conservadores. Eles estão privilegiando créditos seguros, com menos risco, uma vez que o imobiliário”, afirma o comentador.

Outro ponto engrandecido pelo perito é a inadimplência, que mostrou estar “muito muito comportada em suas principais linhas de crédito”, assim uma vez que aconteceu com Itaú e Santander, que divulgaram seus resultados nos últimos dias.

O banco registrou uma inadimplência de 4,0% no quarto trimestre, perante 4,2% no terceiro e 5,1% em igual período de 2023. A inadimplência de limitado prazo (15 a 90 dias) ficou em 3,4%, de 3,4% e 4,1%, respectivamente.

Tonelli destaca, por outro lado, que “há um aumento previsto nas despesas operacionais devido aos investimentos do banco no seu projecto de transformação”. Portanto, esse pode ser um ponto de atenção para os próximos trimestres.

Evandr Medeiros, comentador da Suno, aponta o setor de seguros do banco uma vez que outro destaque positivo. “O resultado de seguros segue potente e impulsiona a rentabilidade. No entanto, o índice de cobertura, que mensura o quanto da inadimplência de 90 dias está provisionada, ainda está em um nível relativamente reles. Ainda assim, a cobertura deve melhorar conforme a inadimplência segue se acomodando em níveis mais normalizados”, afirma.

Segundo o perito, aSelic elevada beneficia a operação de seguros, mas pressiona o dispêndio de captação. “Apesar disso, a margem financeira deve se manter sólida em 2025 com ajustes na licença de crédito”, diz.

O que deve ocorrer com as ações?

Para Saravalle, o vestimenta de o balanço ter vindo dentro do esperado limita seu impacto nas ações do banco no pregão de hoje.

“Assim uma vez que aconteceu com o Itaú, em que as ações ficaram muito neutras, assim eu esperaria as reações do Bradesco, mas é lógico que isso depende de uma vez que o mercado estará hoje”, diz.

Tonello, por sua vez, concorda que a companhia “apresentou um resultado desempenado com as expectativas” e sem nenhuma grande surpresa, mas ele afirma que as ações podem fechar no azul no pregão de hoje em risco com a movimentação prevista para o Ibovespa de um modo universal. “Mas não devemos ver avanços fortes. Será um movimento de neutro a positivo, assim uma vez que foi o do Itaú”, diz.

No longo prazo, no entanto, as ações do banco podem ter subida, principalmente por estarem “descontadas” (o que, no jargão do mercado, significa que estão sendo negociadas a um preço inferior do considerado justo, tendo em vista seus números).

Ainda assim, Saravalle afirma preferir Itaú e Banco do Brasil.

“Os bancos, de um modo universal, continuam muito descontados em bolsa, mas o Bradesco tem um pouco essa percepção de desconto excessivo, portanto sempre fica na incerteza se o investidor prefere ele ou não. A gente cá privilegia o melhor retorno, o melhor dividendo, portanto preferimos Banco do Brasil e Itaú”, afirma.

230615fachadas14 Bradesco (BBDC4): vale a pena comprar as ações em seguida o balanço do quarto trimestre?
frontaria de agencia do Bradesco — Foto: Luis Ushirobira/Valor

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