Títulos de renda fixa isentos são as apostas para 2025
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Em mais um ano que promete a liderança da renda fixa entre os ativos mais buscados, os títulos isentos de imposto de renda aparecem uma vez que uma oportunidade para potencializar a rentabilidade da carteira de investimentos em 2025.
“Além dos tradicionais títulos públicos, os investidores têm a possibilidade de, com os juros altos, otimizar o retorno com ativos isentos, uma vez que as debêntures incentivadas”, afirma Bruno Horovitz, sócio da Icatu Vanguarda, durante tela na Smart Summit 2025 nesta quinta-feira (13).
Ele destaca que os papéis de renda fixa com isenção de imposto se tornaram importantes no Brasil não só sob a ótica dos investidores, mas do próprio país, oferecido que 60% dos investimentos em infraestrutura são financiados via mercado de capitais pelos fundos de debêntures incentivadas.
“Nós somos otimistas com o setor de infraestrutura, mais especificamente as debêntures incentivadas, por dois motivos: isenção de imposto e estruturas de dívida com níveis de garantia maior do que as debêntures tradicionais”, explica Horovitz.
Para o profissional, 2025 deve ser um ano para fazer mais do “feijoeiro com arroz”, ou seja, não ser herói nos investimentos, pois a estrutura de capital das empresas deve permanecer mais fragilizada em função dos juros elevados.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Mediano (BC), os membros da autonomia decidiram aumentar a taxa básica de juros, a Selic, em um ponto, para 13,25% ao ano. E contrataram ao menos mais uma subida de mesma magnitude para a reunião de março, quando os juros devem chegar ao patamar de 14,25% ao ano.
“Não existem dúvidas de que a renda fixa vai continuar muito atrativa, mas o gestor vai precisar ser seletivo no que vai alocar, uma vez que os juros altos dificultam o financiamento das empresas, o que pode impactar a qualidade do crédito”, pondera Eduardo Parussulo, sócio da V.oito Capital.
Para ele, as escolhas dos gestores vão exigir maior seletividade porque 2025 promete um mar mais difícil de velejar. E, no ano seguinte, em 2026, ainda tem eleição.
“Acho que esse ano tem que ser mais conservador para transpor o momento macroeconômico ruim um pouco mais tranquilo”, defende Parussulo.
Para os especialistas, os investidores com perfil mais conservador devem expor suas carteiras de investimentos à volatilidade próxima ao CDI. Títulos públicos, papéis de crédito privado de plebeu risco (high grade) e fundos de investimentos soberanos são algumas das opções. “Neste caso, o investidor não deve pensar em ativos multimercado e de bolsa, por exemplo”, pontua Horovitz.
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