Bolsa cria índice de debêntures (e ETF novo está vindo aí)
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A bolsa brasileira, a B3, criou um indicador do mercado de debêntures, papéis de renda fixa emitidos pelas companhias. Na carteira, estão as debêntures aceitas pela bolsa porquê garantia de operações, ou seja, de qualidade melhor do que a maioria. Daí o nome, Índice de Debêntures Ultra Qualidade DI B3. Um ETF, fundo comprado em bolsa, que acompanha esse indicador será lançado nos próximos meses.
O índice representa o desempenho médio dos preços das debêntures que remuneram uma taxa mais o CDI (parecido com a Selic, o renda indispensável). Atualmente, a carteira do indicador tem 22 debêntures de oito emissores. Os com maior peso na carteira, das quais sumo é de 15%, são Compass, Sabesp e Catacumba Telecom.
Em dezembro de 2024, a B3 passou a permitir o uso de debêntures porquê garantia em operações, que o time de risco da bolsa avalia criteriosamente. A carteira do índice só tem esses papéis. O indicador reflete tanto os pagamentos de juros quanto os eventuais resgates ocorridos ao longo do tempo.
A companhia emissora deve ser listada na bolsa, não deve fazer segmento do mesmo grupo econômico da B3 e não deve estar em recuperação jucial ou extrajudicial. Ainda, as debêntures devem estar pagando o que prometeram e ter um vencimento superior a um mês na data de rebalanceamento do indicador, que acontece a cada mês. “Adotamos critérios muito seletivos para incluir as debêntures no indicador”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.
O lançamento do índice acontece em um envolvente em que as debêntures estão na tendência. O ano de 2024 fechou com recorde na emissões de papéis de renda fixa, conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). No totalidade, foram captados R$ 783,4 bilhões, o maior patamar da série histórica, que começou em 2012.
Foram emitidos R$ 337,5 bilhões nas debêntures tradicionais e R$ 135 bilhões nas incentivadas, que são direcionadas a diversos setores de infraestrutura e garantem isenção de Imposto de Renda para o investidor pessoa física. Mas os juros elevados devem desafiar as companhias neste ano.
Um ETF que acompanha esse indicador será lançado logo, segundo o executivo. “Estamos em negociação para o licenciamento desse índice. Nossa expectativa é que, no pequeno prazo, possamos ver instrumentos utilizando esse índice para terem exposição a esse tema”, diz.
Apesar de fabricar indicadores de mercado desde a dezena de 1960, a B3 vem se estabelecendo mais fortemente porquê uma provedora de índices mais recentemente. Além desses indicadores servirem porquê um termômetro de referência para os mercados, eles são úteis para gestoras e bancos criarem ETFs, que estão evoluindo no país.
Em 2022, a bolsa lançou uma plataforma de índices sob demanda. Em 2024, a B3 criou sete indicadores novos, o sumo na história da bolsa. Seis deles eram derivados do Ibovespa. Neste ano, a meta é ultrapassar esse número e se destinar mais aos índices de renda fixa, em meio à subida de juros que torna essa categoria mais atrativa.
“Gostaríamos de fustigar o recorde de lançamento de novos indicadores pela demanda crescente no mundo da renda fixa”, afirma Cavalheiro. “Esse é só o primeiro passo no mundo das debêntures”, diz.
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