Desemprego está em seu menor patamar em 14 unidades da federação, aponta IBGE
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2022/n/4/mYN9aBRCaWVRCEKjLWrg/gettyimages-1384584047.jpg?ssl=1)
A taxa de desocupação do Brasil ficou em 6,2% no quarto trimestre, segundo a Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (13). Segundo o IBGE, as taxas médias anuais de desocupação são as menores da série em 14 unidades da federação. Ainda de entendimento com o instituto, a taxa de desocupação recuou em três unidades da federação: Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com segurança nas demais.
No ano de 2024, a taxa anual de desocupação foi de 6,6%, menor índice da série histórica iniciada em 2012. O resultado representou um recuo de 1,2 ponto percentual frente à média de 2023, quando a taxa ficou em 7,8%.
A taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2024 foi de 6,4%. O resultado representou um recuo 0,5 ponto percentual na presença de o segundo trimestre do ano pretérito, quando a taxa ficou em 6,9%.
Quando o desemprego está em patamares mais baixos há um (óbvio) lado positivo nisso. Enfim, menos pessoas estão desocupadas e, portanto, sem renda. No entanto, isso é um tanto que tem preocupado o Banco Mediano.
Embora pareça contraditório, a força do trabalho tem sido uma das preocupações mais latentes da mando monetária devido à inflação que isso pode trazer.
Se o mercado de trabalho mais aquecido pode trazer mais inflação para o país, isso significa que os juros podem permanecer mais altos. Enfim, a Selic, taxa básica de juros no Brasil, é o instrumento que o Banco Mediano tem para controlar a inflação. Logo, se há mais pressão inflacionária, a mando monetária tende a deixar os juros altos a termo de “encarecer” o quantia. Portanto, os empréstimos e financiamentos (tanto dos consumidores porquê das empresas) ficam mais caros. Com isso, há menos consumo, menos quantia em circulação e os preços tendem a voltar a tombar. Assim, a inflação entra nos eixos novamente.
No momento atual, o Banco Mediano não só voltou a aumentar a Selic, porquê também acelerou o ritmo de altas e já projetou pelo menos mais uma novidade subida de um ponto percentual, que levaria a Selic para 14,25% ao ano. E tudo isso se deve justamente à preocupação com a inflação.
Por isso, os dados de trabalho ficam mais no radar do que nunca, para que o mercado tente se antecipar, a partir deles, a reverência da força dessas pressões inflacionárias e o quão mais a Selic pode subir.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2022/n/4/mYN9aBRCaWVRCEKjLWrg/gettyimages-1384584047.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2025/9/t/kmgPTSTderAmMBickNMw/inflacao.jpg?ssl=1)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/o/E/KT3ReVRIuHwsTu2YY4Ig/gettyimages-866536292.jpg?ssl=1)
Publicar comentário