Ações da Vale (VALE3) sobem depois divulgação de resultados no 4º trimestre
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Apesar de reportar um lucro 21% menor no balanço divulgado nesta quarta-feira (19), as ações da Vale (VALE3) subiram no pregão ulterior à divulgação dos resultados, com subida de 3,68%. No horário, os papéis eram negociados a R$ 57,74.
Os resultados da companhia parecem ter agradado o mercado, já que vieram em traço com as projeções de analistas, com um lucro líquido de R$ 31,6 bilhões, no quarto trimestre de 2024, mesmo em um cenário de queda da produção do minério de ferro.
Em seguida o balanço, a mineradora também anunciou R$ 9 bilhões em dividendos, corresponde ao valor bruto de R$ 2,141847479 por ação ordinária, além de um novo programa de recompra de ações. A Vale já é muito conhecida por ser uma boa pagadora de dividendos, tendo conseguido o terceiro lugar no ranking das ações que mais distribuíram dividendos em 2024.
Para o Goldman Sachs, os resultados da mineradora vieram em traço com o esperado, com melhora no ponto de estabilidade do resultado antes de juros, impostos, descrédito e amortização (ebitda, na {sigla} em inglês) do minério de ferro. No entanto, houve redução ao valor recuperável de US$ 2 bilhões relacionada à revisão de ativos de Voises Bay e Thompson do níquel. O Goldman Sachs mantém a sua recomendação de compra sobre as ADRs da Vale, com preço-alvo de US$ 16.
Na avaliação do banco, a companhia está fazendo melhorias significativas de eficiência operacional que não estão sendo refletidas adequadamente no preço de suas ações/múltiplos de negociação.
“Embora entendamos as preocupações com as incertezas do minério de ferro, a preferência universal dos investidores pela exposição ao cobre em commodities e os ventos contrários macro (relação mercantil EUA-China, atividade na China), vemos espaço para a Vale restabelecer a competitividade relativa, mormente porque as preocupações de ordinário para cima foram abordadas”, diz o relatório.
O banco também ressaltou que espera “uma reação marginalmente positiva do mercado e o foco dos investidores na alocação de capital (novo programa de recompra anunciado, orientação de capex para 2025 reduzida em 9%)”. O banco mantém a recomendação de compra.
Já para o Itaú BBA, que também mantém recomendação de compra sobre as ADRs da Vale, com preço-alvo de US$ 12, o ebitda ajustado superou a projeção do banco, sobretudo por justificação dos custos aquém do esperado.
Segundo a instituição, resultados mais fracos na ramificação ferrosa são impactados pelos preços realizados do minério de ferro mais baixos e volumes mais fracos, que compensaram mais do que a própria redução dos custos. Já a ramificação de metais teve aumento de 2% no ebitda em relação ao ano anterior, com um melhor desempenho na ramificação de cobre mais do que compensando os resultados mais fracos do níquel.
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