Bybit sofre maior ataque da história das criptos, com perda de US$ 1,5 bilhão
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A Bybit, segunda maior plataforma de negociação de criptomoedas do mundo, confirmou que foi atacada e perdeu US$ 1,5 bilhão em ethereum, a segunda maior cripto em valor de mercado. O montante é o maior da história do ecossistema cripto.
Em publicação no X, ex-Twitter, o cofundador e presidente da empresa, Ben Zhou, explicou que uma transferência planejada entre carteiras digitais foi manipulada por um hacker, que assumiu o controle e desviou todos os ethereum armazenados para um endereço incógnito.
“O incidente ocorreu quando nossa cold wallet executou uma transferência para nossa hot wallet”, relatou Zhou. “Infelizmente, essa transação foi manipulada por meio de um ataque tecnológico sofisticado.”
As cold wallets são carteiras digitais sem conexão com a internet, enquanto as hot wallets estão sempre conectadas.
Trazendo grosseiramente para o mundo real, é uma vez que se um sege poderoso com muito verba para ser depositado em um caixa eletrônico recebesse, no meio do caminho, uma modificação no endereço de entrega.
Apesar do tamanho do prejuízo, Zhou afirmou que a empresa continua solvente e que os fundos dos clientes estão protegidos. “A Bybit é solvente mesmo que essa perda por hack não seja recuperada. Todos os ativos dos clientes são garantidos na proporção de 1 para 1, podemos resguardar a perda”, afirmou.
Santiago Pontiroli, líder do Núcleo de Pesquisa da empresa suíça de cibersegurança Acronis explica que “os invasores empregaram uma transação enganosa, que mascarou a interface apresentada aos donos da carteira autorizados a transferir fundos”.
“Levante incidente sublinha os persistentes desafios de segurança na indústria das criptomoedas, destacando a urgência de medidas de proteção reforçadas contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados”, afirma Pontiroli.
O profissional reforça a preço de manter o controle sobre as chaves privadas (uma vez que as senhas dos bancos e cartões) através de carteiras de hardware ou soluções de autocustódia para mitigar os riscos associados às vulnerabilidades das plataformas. “O evento também enfatiza a urgência urgente de um maior escrutínio sobre as transações, uma vez que a validação cega de interações com contratos inteligentes pode penetrar a porta a explorações criminosas.”
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