Por que as ações da BRF (BRFS3) caem no pregão, mesmo com subida no lucro no 4º tri?
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As ações da BRF (BRFS3) caíram 3,21% no pregão desta quinta-feira (27) depois da apresentação dos resultados da companhia referentes ao quarto trimestre. No fechamento, os papéis eram negociados a R$ 18,40.
Em janeiro, os papéis da BRF lideraram uma vez que a maior perda entre as ações que integram o Ibovespa, recuando 13,68% no mês. As perdas no ano já superam os 28%, segundo dados do Valor Pro, serviço de tempo real do Valor.
A companhia de vitualhas encerrou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 868 milhões, subida de 15% em relação aos ganhos obtidos no mesmo período do ano pretérito. A receita líquida chegou a R$ 17,5 bilhões no período, com progresso de 21,6%. O lucro antes de juros, impostos, desabono e amortização (Ebitda) ajustado no período teve incremento de 47,2%, e atingiu R$ 2,8 bilhões.
No entanto, na avaliação da Genial, apesar de os resultados estarem em risca com o esperado, com receita líquida recorde, houve uma surpresa negativa: uma contração de margem ainda maior que o esperado, “o que deve afetar a visão dos investidores sobre o resultado”, diz o relatório da instituição.
Embora a redução de margens já fosse “plenamente aguardada”, a intensidade foi maior, o que prejudicou a negociação dos papéis. Apesar disso, a Genial manteve a recomendação de compra da ação, com preço-alvo de R$ 23.
Para a Ativa Investimentos, que tem recomendação neutra para o papel, com preço-alvo de R$ 21, o resultado foi recebido uma vez que “misto”, com volumes ainda confortáveis, porém, uma rentabilidade mais pressionada em relação as estimativas. A receita líquida superou as projeções em 9,2%, impulsionada pelo aumento dos preços médios e maior volume exportado. No entanto, a margem bruta ficou em 25,5%, aquém do esperado, muito uma vez que a margem EBITDA, que atingiu 16,1%, aquém da projeção.
Segundo a XP, foi um resultado aquém do esperado no Brasil, apesar da sazonalidade e dos fatores positivos, uma vez que margem de EBITDA ajustado de 14,7%, já que outros custos (mão de obra, frete, embalagem, bônus) tiveram um impacto negativo no balanço. Para eles, o resultado aquém do esperado “deve ser suficiente para sustentar a pressão sobre os preços das ações”. A XP mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$30,10.
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