Braskem (BRKM5) tem prejuízo de R$ 5,64 bi no 4º tri, tapume de 3,5 vezes mais do que há um ano

O resultado antes de juros, impostos, desabono e amortização (Ebitda) recorrente, retirando efeitos do evento geológico de Alagoas e créditos do PIS/Cofins, foi de R$ 557 milhões, redução de 47% em um ano. A margem Ebitda foi de 3%, redução de três pontos percentuais.

“Durante o quarto trimestre, os principais spreads no mercado internacional apresentaram queda em relação ao trimestre anterior e foram menores que a média do ano de 2024, com destaque para a redução dos spreads de polietileno e de principais químicos, impactando o resultado da companhia”, afirma a Braskem.

O resultado financeiro líquido da Braskem foi negativo em R$ 6,42 bilhões no trimestre, contra R$ 798 milhões negativos há um ano detrás. A companhia teve queima de caixa de R$ 542 milhões no quarto trimestre, subida de 14% no ano. Considerando somente a geração operacional, ela ficou em R$ 1,13 bilhão, subida de 24% no ano.

No ano uma vez que um todo, a Braskem teve prejuízo de R$ 11,3 bilhões, subida de 147% sobre as perdas de 2023. As receitas entre janeiro e dezembro foram de R$ 77,4 bilhões, aumento de 10% sobre o mesmo período do ano pretérito. Já o Ebitda recorrente ficou em R$ 5,75 bilhões, propagação de 54%.

A dívida líquida da Braskem ao termo de dezembro estava em R$ 6,17 bilhões, subida de 21% no ano. Sua alavancagem, medida pela razão entre a dívida e o Ebitda recorrente, estava em 7,42 vezes, redução de 14% sobre a alavancagem de 8,64 vezes há um ano, por conta do melhor resultado operacional. A posição de caixa era de US$ 2,4 bilhões.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.