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Tesouro Direto: taxas caem de olho em política tarifária no exterior; compro ou não?

Tesouro Direto: taxas caem de olho em política tarifária no exterior; compro ou não?

Tesouro Direto: taxas caem de olho em política tarifária no exterior; compro ou não?

Tesouro Direto: taxas caem de olho em política tarifária no exterior; compro ou não?

Na volta do feriado de carnaval, os títulos do Tesouro Direto pagaram menos nesta quarta-feira de cinzas (5). O mercado reagiu ao movimento das taxas dos títulos americanos em meio a sinalizações de moderação na política tarifária dos Estados Unidos, devolvendo boa segmento da disparada do termo da semana passada, quando os agentes reagiram à indicação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais do governo.

No fechamento, o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029 pagava uma taxa de 7,71%. Já os títulos atrelados à inflação com prazo em 2050 remuneravam 7,42%.

Os títulos prefixados com vencimento em 2028, por sua vez, ofereciam uma rentabilidade de 14,86%. O retorno dos papéis para 2032 avançavam para 15,14%, de 15,25% anteriormente.

Mesmo em queda, os patamares atuais dos títulos públicos tem sido recomendado pelos analistas que veem o Tesouro IPCA uma vez que boa opção não só em termos de retornos, mas para proteger a carteira contra o aumento dos preços. No caso dos prefixados, a teoria é ter cautela em um cenário de subida da Selic, já que o investidor pode ultimar lucrando menos do que a taxa básica de juros em qualquer momento.

Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais. O que significa expressar que, tanto nos papéis prefixados quanto naqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice e versa.

Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir — já que assegura rentabilidade maior se mantiver a emprego até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.

Desempenho do Tesouro Direto nesta quarta-feira (5)

Título Rentabilidade anual Investimento mínimo Preço Unitário Vencimento
Tesouro Prefixado 2028 14,86% R$ 6,77 R$ 677,19 01/01/2028
Tesouro Prefixado 2032 15,14% R$ 3,84 R$ 384,18 01/01/2032
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 15,14% R$ 7,72 R$ 772,02 01/01/2035
Tesouro Selic 2028 SELIC + 0,0539% R$ 161,28 R$ 16.128,45 01/03/2028
Tesouro Selic 2031 SELIC + 0,1180% R$ 160,41 R$ 16.041,45 01/03/2031
Tesouro IPCA+ 2029 IPCA + 7,71% R$ 32,62 R$ 3.262,46 15/05/2029
Tesouro IPCA+ 2040 IPCA + 7,46% R$ 14,71 R$ 1.471,30 15/08/2040
Tesouro IPCA+ 2050 IPCA + 7,29% R$ 7,49 R$ 749,64 15/08/2050
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 IPCA + 7,74% R$ 40,13 R$ 4.013,05 15/05/2035
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2045 IPCA + 7,56% R$ 38,45 R$ 3.845,15 15/05/2045
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2060 IPCA + 7,42% R$ 37,06 R$ 3.706,21 15/08/2060

gettyimages-1082411478 Tesouro Direto: taxas caem de olho em política tarifária no exterior; compro ou não?
— Foto: Getty Images

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