Por que as ações das Casas Bahia (BHIA3) disparam mais de 100% no mês?
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Os papéis do Grupo Casas Bahia (BHIA3) dispararam em mais um pregão, chegando a subir 10%. próximo do fechamento de pregão, reduziram intensidade e encerraram o dia com valorização de 5%, cotados a R$ 5,46.
No mês, até esta quarta-feira (12), as ações acumulam subida de 105% no mês, com somente seis pregões. No ano, os ganhos chegam a 88%, de harmonia com dados do Valor PRO, serviço em tempo real do Valor Econômico.
No pregão desta segunda-feira (10), os papéis chegaram a subir mais de 35%, encerrando com subida de 29,92%, reagindo a um movimento de pressão em cima de investidores que têm posição vendida na empresa. Ao longo do pregão, a movimentação em valores bateu o recorde neste ano, ao atingir R$ 108,3 milhões, o maior número desde agosto de 2024. Nesta terça-feira (11), os papéis entraram em leilão.
Nesta quarta, a empresa divulgará o balanço dos resultados referentes ao quarto trimestre de 2024.
O que causou a disparada?
Em transmitido arquivado na Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) posteriormente o fechamento do mercado na segunda-feira, a companhia respondeu a questionamento da percentagem sobre as altas e informou que não tem conhecimento sobre qualquer ato ou roupa relevante não divulgado relacionado aos seus negócios que poderia justificar, explicar ou influenciar a movimentação atípica.
No entanto, segundo analistas ouvidos pelo Valor Investe, a subida é fruto de um movimento de “short squeeze” — em que investidores com posições vendidas precisam recomprar ações para minimizar prejuízos —, refletindo também o recente conforto nos juros futuros e expectativa para os balanços relativos ao quarto trimestre de 2024.
Nesse cenário, há um grande volume de venda de papéis alugados, com investidores esperando recomprá-los mais baratos no horizonte e embolsando a diferença uma vez que lucro. Um relatório recente da XP já havia mostrado que 24,7% das ações da dona das lojas Casas Bahia e Ponto Indiferente estavam em posição vendida, ou seja, com investidores que apostam na queda dos papéis.
“Apesar do potente rali, é importante ressaltar que movimentos de short squeeze costumam ser temporários e voláteis”, explica Sidney Lima, comentador da Ouro Preto investimentos.
Aliás, outra explicação provável estaria na expectativa de desaceleração da taxa de juros no término de 2025, frente ao cenário de desaceleração econômica mais potente identificado posteriormente divulgação na semana passada, dos dados do PIB de outubro a dezembro. No entanto, outras varejistas também diretamente impactadas por isso, não sobem no mesmo ritmo.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.
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