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Prejuízo da Natureza (NTCO3) é de R$ 9 bilhões em 2024; ações derretem 30%

Prejuízo da Natureza (NTCO3) é de R$ 9 bilhões em 2024; ações derretem 30%

Prejuízo da Natureza (NTCO3) é de R$ 9 bilhões em 2024; ações derretem 30%

Prejuízo da Natureza (NTCO3) é de R$ 9 bilhões em 2024; ações derretem 30%

A Natureza &co Holding (NTCO3) teve prejuízo líquido de R$ 438,5 milhões no quarto trimestre de 2024, subtracção de 83,5% sobre a perda de R$ 2,661 bilhões no mesmo período de 2023, segundo demonstrações financeiras enviadas à Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. Os valores referem-se aos atribuíveis aos sócios controladores.

As ações da empresa derreteram 29,94% na bolsa, negociadas a R$ 9,50, liderando entre as quedas do Ibovespa.

A empresa reportou propagação de 63% na receita líquida entre os dois períodos, para R$ 7,747 bilhões. O lucro antes de juros impostos, menoscabo e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 139,6 milhões nos primeiros três meses deste ano, na presença de Ebitda positivo de 466 milhões um ano antes.

No consolidado de 2024, a companhia apurou prejuízo líquido de R$ 9 bilhões, revertendo proveito de R$ 29,7 bilhões em 2023. A receita somou R$ 24 bilhões (aumento de 21,5% sobre o ano anterior) e o Ebitda totalizou R$ 1,9 bilhão (queda de 1,3%).

No entanto, as despesas além do esperado foram um dos principais destaques, com ordinário desempenho na América Latina e margens menores, segundo analistas.

Na avaliação da Ativa Investimentos, que tem recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 20,20, a empresa apresentou um resultado ainda poluído por custos de integração e pelos custos com o Chapter 11 — processo americano usado para companhias levantarem capital e reestruturarem as finanças — da API nos Estados Unidos. Em termos de receita, a companhia entregou números em traço com as estimativas, ainda com Avon e Moradia & Estilo pressionando o desempenho consolidado.

As rentabilidades também foram pressionadas. Na margem bruta, a pressão veio da venda da categoria de presentes e das festas de termo de ano e Black Friday. Na margem ebitda, houve pressão nos impactos contábeis da Argentina, despesas com marketing, vendas e logística, além de aumento em P&D e despesas com integração e custos com o Chapter 11 da API.

Para o BTG, os resultados foram fracos com uma piora operacional na América Latina e bastante poluídos pela conta da reconsolidação dos resultados da Avon International. As vendas da Natureza no Brasil e na América Latina foram positivas, mas as despesas ficaram supra do esperado e o desempenho da Avon na América Latina ainda é fraco.

O banco destaca que o Ebitda ajustado de R$ 624 milhões foi 32,3% menor do que as estimativas, sentindo os impactos das menores margens, mostrando que os esforços de reorganização da companhia permanecem complexos.

O BTG Pactual tem recomendação neutra para Natureza &Co, com preço-alvo em R$ 18.

O Bradesco BBI avalia que as margens da empresa em suas operações na América Latina decepcionaram no quarto trimestre, o que deve invocar mais atenção do mercado do que o bom desempenho de vendas e redução de dívida no período. Para o banco, o Ebitda ajustado ficou 34,2% inferior do esperado, por conta de maiores despesas, compensando as receitas de R$ 7,09 bilhões que superaram estimativas em 1,9%.

O banco afirma que será importante a empresa esclarecer essas tendências de margens olhando para 2025, uma vez que elas ficaram muito diferentes do que a companhia vinha apresentando no ano pretérito até portanto.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Natureza &Co, com preço-alvo em R$ 17.

Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.

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— Foto: Getty Images

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