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Depois reunião com setor, governo estuda negociar com EUA para virar taxação do aço brasiliano

Depois reunião com setor, governo estuda negociar com EUA para virar taxação do aço brasiliano

Depois reunião com setor, governo estuda negociar com EUA para virar taxação do aço brasiliano

Depois reunião com setor, governo estuda negociar com EUA para virar taxação do aço brasiliano

O ministro da Herdade, Fernando Haddad, afirmou hoje que a estratégia do Brasil será negociar com o governo americano para virar a taxação de exportações de alumínio e aço para os Estados Unidos, por orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Haddad participou pela manhã, na sede da pasta, de reunião com representantes do setor siderúrgico pátrio.

“O presidente Lula falou para termos muita calma nessa hora”, disse na saída do Ministério da Herdade, antes de participar de cerimônia no Palácio do Planalto. “Nós já negociamos outras vezes em condições até muito mais desfavoráveis do que essa.”

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Ministro da Herdade, Fernando Haddad — Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Herdade

Haddad reconheceu que a taxação “tem repercussão doméstica”, ainda que também vá “obviamente” encarecer os produtos importados pelos consumidores americanos.

“Isso gera uma repercussão ruim também para inflação americana, embora esteja sendo contratada uma redução dos juros para leste ano nos Estados Unidos”, disse.

Na reunião de hoje, o setor siderúrgico pátrio “trouxe argumentos muito consistentes” de que as tarifas “não são boas nem para os Estados Unidos”, disse Haddad. As informações ajudarão o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços (Mdic), responsável pelas negociações, nas conversas com representantes do governo americano. O Ministério da Herdade enviará para o Mdic uma nota técnica a saudação do tema.

Além do tema da taxação, Haddad contou que a indústria siderúrgica pátrio também pediu “providências tanto em relação às importações quanto em relação às exportações” do setor.

“Obviamente que a estratégia não pode ser a mesma, porque no caso das exportações envolve uma negociação, e no caso das importações envolve uma resguardo mais unilateral”, disse.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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