Real tem recuperação em traço com a de outros países emergentes, diz J.P Morgan
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Estrategistas do banco americano J.P. Morgan avaliaram, em nota, que a valorização do real neste ano está até cá alinhada com a de seus pares dos mercados emergentes. “Um dólar mais fraco com expectativas de moderação do incremento nos EUA contribuiu para o refrigério, juntamente com uma situação lugar mais tranquila no Brasil, pelo menos no mês pretérito”, dizem.
Os estrategistas veem o efeito relativamente restringido ao real da guerra mercantil promovida por Trump. “Não acreditamos que a política mercantil dos EUA será um grande movimentador do real no limitado prazo”, apontam.
No cenário lugar, notícias sobre as eleições do ano que vem, que sinalizam para a possibilidade de alternância no poder e mudança na política fiscal, podem ter ajudado marginalmente o câmbio. Cresceu a avaliação negativa do governo do presidente Lula, conforme mostrou a pesquisa da Ipsos-Ipec — o que poderia perfurar margem para uma dissemelhante orientação fiscal no próximo governo.
Apesar do recente rali de refrigério do real, que, segundo eles, foi ampliado pelo posicionamento pesado que havia contra o real, ainda é preciso ver mudanças significativas para prometer que a moeda brasileira esteja fora de risco na frente fiscal.
No mercado de derivativos, a posição do investidor estrangeiro em dólar continua caindo. Segundo os dados da B3 referentes ao fechamento da última sessão, a posição comprada em dólar contra o real pelo investidor de fora do Brasil caiu para US$ 49,18 bilhões, pela primeira vez inferior de US$ 50 bilhões desde 2 de agosto de 2023, reduzindo a pressão sobre o real.
Uma vez que a queda da posição do estrangeiro não vem sendo acompanhada por um aumento na aposta do investidor lugar em prol do real, a hipótese levantada por operadores é que não necessariamente há uma melhora na perspectiva para a moeda brasileira, mas possivelmente um desmonte de posições. Com o recente aumento da Selic (e perspectiva por novas elevações), além de um cupom cambial mais contido devido às rolagens dos leilões de traço pelo Banco Mediano, impelir posições compradas em dólar contra o real se tornou mais custoso para os investidores, o que estaria desincentivando esse tipo de proteção para outros investimentos.
Portanto, ainda que o real tenha tropológico entre as moedas de melhor desempenho na sexta-feira, com o aumento do gosto por ativos de risco, ainda é cedo para solidar uma tendência mais sustentável no câmbio. Com a decisão de política monetária no Brasil na próxima quarta, além de dúvidas sobre a evolução da atividade e inflação cá e no exterior e o vaivém na guerra mercantil promovida pelo presidente Donald Trump, fica mais difícil para erigir cenários de maior alcance para o câmbio.
A primeira revisão fiscal bimestral (22 de março), muito uma vez que a apresentação das diretrizes orçamentárias para 2026 (15 de abril) podem somar vai e vem e sugerir que alguma cautela adiante ainda é necessária.
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