Dólar cai e fecha a R$ 5,65 com perspectiva de juros mais altos no Brasil
Com a manutenção da taxa americana, a atratividade da renda fixa por lá fica menor em relação à renda fixa brasileira, já que a Selic deve subir, aumentando a rentabilidade dos títulos do país.
Com o sentimento positivo observado nos mercados internacionais somado à expectativa de aprofundamento do diferencial de juros entre Brasil e EUA – o que tende a atrair fluxos financeiros para o país –, o real registrou hoje o seu sexto dia seguido de valorização frente ao dólar, aponta Bruno Shahini, perito em investimentos da Nomad.
O presidente do banco mediano americano (Federalista Reserve, o Fed) apontou que aumentou o risco de uma recessão no país. Todavia, ele ainda é reles, o que agradou os investidores. “Sinais de fraqueza da economia vão ser monitorados com atenção. O sentimento é um tanto negativo, mas até agora a economia está saudável”.
Segundo os analistas do banco ING, o dólar teve seu dia mais possante de março logo antes do proclamação da decisão sobre juros. “Esperamos uma recuperação ampla do dólar em abril, já que o risco de recessão nos EUA pode não ser totalmente confirmado pelos dados”.
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