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Ibovespa perto do recorde e temporada de balanços quase no termo. O que esperar da bolsa?

Ibovespa perto do recorde e temporada de balanços quase no termo. O que esperar da bolsa?

Ibovespa perto do recorde e temporada de balanços quase no termo. O que esperar da bolsa?

Ibovespa perto do recorde e temporada de balanços quase no termo. O que esperar da bolsa?

Poderia ter melado o clima na bolsa brasileira, mas não fez nem cócegas. Com um texto conforme o que já era esperado por investidores desde o termo de novembro, ninguém se assustou – e até teve quem topasse movimentar as carteiras de ações nesse meio tempo.

São os desdobramentos dessa discussão no Congresso, daqui para frente, que podem provocar ruídos no mercado de ações.

Hoje, toda essa história pertenceu ao pretérito ou ao horizonte, só não afetou o presente. Oscilando perto do zero a zero durante quase toda a sessão, o principal índice de ações do Brasil pegou impulso e só tomou um rumo na reta final.

  • O Ibovespa avançou 0,3% neste pregão e, com isso, encerra a semana com ganhos de 2,63%, nos 132.345 pontos. No mês de março, está com saldo positivo de 7,77%, e, neste ano, de 10%.

Com isso, o índice está a unicamente 3,8% de seu recorde nominal, de 137.343 pontos, obtido em 28 de agosto do ano pretérito.

Uma movimentação mais expressiva de estrangeiros, que buscam refúgio para investir em mercados fora dos Estados Unidos, ajuda a explicar porquê a bolsa brasileira vem se descolando do mau humor em Novidade York.

Enquanto as bolsas lateralizaram até o termo lá fora, os pesos-pesados (ações que refletem muito o gosto dos gringos por Brasil) levaram o Ibovespa à subida conquistada nesta semana.

  • Das 87 ações que compõem a carteira teórica do índice atualmente, 46 recuaram neste pregão. Nesta semana, no entanto, 67 papéis valorizaram.

A proximidade da tarifação recíproca sobre bens importados pelos EUA, que entra em vigor dia 2 de abril, imprimiu uma fuga do risco no exterior. E a sinalização de Donald Trump sobre estar crédulo a flexibilizar algumas medidas veio tarde demais para fazer efeito no mercado de câmbio doméstico.

  • Assim, o dólar mercantil subiu 0,73%, a R$ 5,72 hoje. Na semana, a moeda ainda recuou 0,46%. No mês de março, já desvalorizou quase 3,4% contra o real e, no ano, acumula perdas de 7,5%.

Com a debandada do risco em Novidade York e diante de uma agenda econômica esvaziada por cá, as apostas para os juros acompanharam o movimento de subida das taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), principalmente a do papel com vencimento em dez anos.

  • Assim, a taxa de Repositório Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 saiu de 14,87% para 14,95% ao ano. Prêmios em contratos de pequeno prazo estão mais ligados às expectativas dos investidores para a Selic.
  • No médio prazo, os retornos da taxa para janeiro de 2029 oscilaram de 14,41% para 14,53% ao ano.
  • Já para janeiro de 2036, a taxa foi de 14,49% para 14,65%. Vencimentos com prazos mais longos refletem uma maior preocupação com calote do governo.

Mas o que esperar da bolsa?

As expectativas para a temporada de balanços do quarto trimestre de 2024 no Brasil eram bastante modestas. Logo não foi tão difícil para as empresas impressionarem seus investidores e analistas.

À exceção de Petrobras e um ou outro caso mais grave de frustração das estimativas, o período que se aproxima do termo se encerra com agentes do mercado majoritariamente satisfeitos com o que viram e ouviram por cá.

Em próprio no vista mediano para os investidores neste ano: as estimativas das empresas para 2025.

Acontece que o cenário do mercado financeiro era mais sombrio do que os das lideranças das grandes companhias da bolsa. Apesar de uma Selic ameaçadoramente subida para a transporte dos negócios, digamos que o mundo corporativo já atravessou dias piores e também que boa secção teve tempo para se preparar para oriente momento.

Outrossim, um horizonte mais limpo nos cenários internacional e doméstico depois das comunicações dos bancos centrais nesta semana ajuda a sustentar o otimismo com exportadoras de commodities e até alguma inclinação (daqueles mais dispostos da tomar risco) a companhias dependentes do ciclo doméstico.

As primeiras são justamente as que conduzem o Ibovespa, por corresponderem às maiores fatias do índice de ações. Já as do segundo grupo são as empresas porquê varejistas, aéreas e empresas de transportes, cujas ações tiveram os preços mais amassados e, por isso, têm maior espaço para subir com a decompressão.

Lá fora, com um procuração de Trump não tão ofensivo contra o Brasil porquê esperado (o país não está no foco do presidente americano – por enquanto) e um governo chinês mais enfático no seu pacote de estímulos à economia ajudam a sustentar um dólar mais barato e conforto nas taxas de juros. Outrossim, o resfriamento do ritmo de prolongamento da economia dos EUA enfraquece a narrativa do excepcionalismo americano.

Isso é de qualquer fôlego para o investidor brasiliano, apesar da escalada da inflação, e ajuda a moderar as expectativas para os juros.

Veja tudo sobre os balanços e outros indicadores financeiros, além de todas as notícias sobre a empresa, no Valor Empresas 360.

Movimento das ações do Ibovespa em 21/3/2025

Código Nome Brecha Mínima Média Máxima Fechamento Var. %
MRFG3 MARFRIG ON 17,14 16,76 17,60 18,21 18,21 6,80
BRAV3 BRAVA ON 19,20 18,83 19,31 19,77 19,33 5,57
HYPE3 HYPERA ON 18,69 18,69 20,41 21,06 20,38 3,93
LREN3 LOJAS RENNER ON 12,03 11,91 12,39 12,62 12,42 3,59
VAMO3 VAMOS ON 4,25 4,20 4,37 4,50 4,37 3,07
JBSS3 JBS ON 40,89 40,59 41,80 42,33 41,84 2,55
RECV3 PETRORECSA ON 16,02 16,01 16,34 16,64 16,34 1,93
TIMS3 TIM ON 17,13 17,07 17,32 17,36 17,36 1,70
VIVT3 TELEF BRASIL ON 49,48 49,37 49,82 50,09 49,92 1,65
RAIZ4 RAIZEN PN 1,84 1,82 1,86 1,87 1,87 1,63
BBDC3 BRADESCO ON 11,24 11,21 11,34 11,39 11,36 1,61
PETR3 PETROBRAS ON 39,82 39,70 40,28 40,74 40,34 1,61
PETR4 PETROBRAS PN 36,22 36,18 36,65 37,03 36,80 1,55
AURE3 AUREN ON 7,78 7,77 7,90 8,00 7,92 1,54
BBDC4 BRADESCO PN 12,38 12,36 12,50 12,59 12,52 1,38
CRFB3 CARREFOUR BR ON 7,41 7,41 7,46 7,48 7,48 1,36
SLCE3 SLC AGRICOLA ON 18,43 18,43 18,75 18,90 18,75 1,35
B3SA3 B3 ON 12,52 12,33 12,50 12,57 12,56 1,29
SANB11 SANTANDER BR UNIT 26,54 26,49 26,72 26,88 26,87 1,24
ALOS3 ALLOS ON 19,24 19,20 19,57 19,66 19,66 1,18
EMBR3 EMBRAER ON 73,78 73,23 74,64 75,99 74,76 1,08
CPFE3 CPFL ENERGIA ON 37,76 37,42 37,87 38,13 38,13 1,01
RENT3 LOCALIZA ON 33,22 33,06 33,42 33,63 33,46 0,97
ABEV3 AMBEV S/A ON 13,63 13,58 13,70 13,75 13,73 0,96
BRAP4 BRADESPAR PN 18,02 17,75 17,92 18,13 17,93 0,96
RADL3 RAIA DROGASIL ON 19,66 19,51 19,74 19,81 19,80 0,92
AZZA3 AZZAS 2154 ON 23,69 23,39 23,81 24,00 24,00 0,88
PCAR3 P.ACUCAR – CBD ON 2,55 2,51 2,54 2,56 2,55 0,79
IRBR3 IRBBRASIL RE ON 51,95 51,64 52,01 52,35 51,99 0,74
POMO4 MARCOPOLO PN 7,06 7,06 7,13 7,19 7,15 0,70
VIVA3 VIVARA ON 19,02 18,86 19,17 19,53 19,08 0,69
BPAC11 BTGP BANCO UNT 35,40 35,30 35,75 36,08 35,80 0,65
BBAS3 BRASIL ON 28,35 28,07 28,31 28,48 28,37 0,42
CSNA3 SID NACIONAL ON 10,03 9,94 10,06 10,17 10,07 0,40
VALE3 VALE ON 56,95 56,83 57,32 57,45 57,45 0,37
ITUB4 ITAU UNIBANCO PN 32,11 31,98 32,12 32,30 32,15 0,22
CYRE3 CYRELA REALT ON 24,10 23,34 23,98 24,35 23,90 0,21
MULT3 MULTIPLAN ON 23,10 22,97 23,12 23,31 23,15 0,17
PSSA3 PORTO SEGURO ON 41,60 41,02 41,42 41,60 41,57 0,17
BRFS3 BRF SA ON 19,87 19,53 19,80 19,99 19,83 0,05
STBP3 SANTOS BR PART ON 13,43 13,35 13,37 13,43 13,37 0,00
IGTI11 IGUATEMI S.A UNT 18,79 18,74 19,00 19,15 18,96 -0,05
ITSA4 ITAUSA PN 9,59 9,54 9,56 9,62 9,56 -0,10
WEGE3 WEG ON 47,97 47,20 47,82 48,15 47,85 -0,10
TAEE11 TAESA UNIT 34,67 34,53 34,65 34,85 34,59 -0,17
ISAE4 ISA ENERGIA PN 23,13 22,97 23,10 23,29 23,08 -0,22
EQTL3 EQUATORIAL ON 33,11 32,79 32,99 33,28 33,00 -0,30
EGIE3 ENGIE BRASIL ON 39,38 39,01 39,16 39,60 39,08 -0,31
RDOR3 REDE D OR ON 28,80 28,44 28,67 28,83 28,70 -0,31
UGPA3 ULTRAPAR ON 17,79 17,65 17,74 17,94 17,65 -0,34
GGBR4 GERDAU PN 17,17 17,02 17,13 17,25 17,14 -0,35
CPLE6 COPEL PNB 10,51 10,42 10,48 10,58 10,46 -0,38
FLRY3 FLEURY ON 11,81 11,73 11,90 12,10 11,81 -0,42
CMIN3 CSN MINERACAO ON 6,47 6,24 6,37 6,51 6,38 -0,47
BBSE3 BB SEGURIDADE ON 40,57 40,08 40,32 40,70 40,31 -0,49
SMTO3 SAO MARTINHO ON 22,60 22,29 22,44 22,65 22,41 -0,49
CSAN3 COSAN ON 7,73 7,71 7,76 7,83 7,76 -0,51
ELET6 ELETROBRAS PNB 45,21 44,72 45,01 45,56 45,07 -0,51
COGN3 COGNA ON 1,88 1,84 1,88 1,91 1,88 -0,53
PRIO3 PETRORIO ON 39,32 38,61 38,99 39,48 39,06 -0,56
SBSP3 SABESP ON 102,34 100,01 101,10 102,34 101,35 -0,57
GOAU4 GERDAU MET PN 9,48 9,38 9,44 9,52 9,43 -0,63
ELET3 ELETROBRAS ON 42,24 41,60 41,92 42,50 41,93 -0,66
BRKM5 BRASKEM PNA 10,96 10,72 10,87 11,05 10,92 -0,73
VBBR3 VIBRA ON 17,87 17,75 17,83 18,11 17,75 -0,73
LWSA3 LWSA ON 2,63 2,61 2,63 2,66 2,63 -0,75
CXSE3 CAIXA SEGURI ON 15,20 14,93 15,06 15,27 15,10 -0,85
TOTS3 TOTVS ON 34,82 34,33 34,44 34,82 34,40 -0,86
ENGI11 ENERGISA UNT 42,32 41,60 41,92 42,48 41,65 -0,90
ASAI3 ASSAI ON 7,65 7,57 7,64 7,83 7,58 -0,92
CCRO3 CCR SA ON 11,84 11,75 11,80 11,95 11,79 -1,01
KLBN11 KLABIN S/A UNT 19,90 19,45 19,59 19,92 19,57 -1,46
AZUL4 AZUL PN 3,81 3,61 3,69 3,83 3,71 -1,59
NTCO3 GRUPO NATURA ON 9,61 9,44 9,60 9,85 9,49 -1,66
USIM5 USIMINAS PNA 5,83 5,79 5,83 5,91 5,79 -1,70
BEEF3 MINERVA ON 6,03 5,84 5,96 6,11 5,93 -2,15
RAIL3 RUMO S.A. ON 18,17 17,69 17,87 18,30 17,78 -2,25
CVCB3 CVC BRASIL ON 2,02 1,97 2,00 2,03 1,98 -2,46
MGLU3 MAGAZINE LUIZA ON 10,35 10,08 10,19 10,41 10,10 -2,60
SUZB3 SUZANO S.A. ON 56,04 54,26 54,66 56,16 54,35 -2,67
YDUQ3 YDUQS PART ON 12,00 11,70 11,82 12,02 11,70 -3,07
HAPV3 HAPVIDA ON 2,25 2,15 2,18 2,27 2,17 -3,56
ENEV3 ENEVA ON 12,13 12,03 12,26 12,45 12,22 -3,63
MRVE3 MRV ON 5,26 5,01 5,08 5,26 5,04 -4,00
PETZ3 PETZ ON 4,43 4,18 4,31 4,55 4,23 -4,30
CMIG4 CEMIG PN 11,27 10,65 10,85 11,46 10,80 -4,85
AMOB3 AUTOMOB ON 0,29 0,26 0,28 0,30 0,27 -10,00

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Expectativa — Foto: GettyImages

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