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Gestão de patrimônio para quem não é milionário incentiva novos negócios e procura por certificação

Gestão de patrimônio para quem não é milionário incentiva novos negócios e procura por certificação

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Gestão de patrimônio para quem não é milionário incentiva novos negócios e procura por certificação

Family offices (escritórios de gestão de patrimônios familiares para clientes muito ricos) e gestoras que trabalham com pessoas de subida renda são figuras já muito conhecidas no cenário de investimentos. Mas a parcela do varejo, ou seja, os investidores comuns e com (muito) menos de R$ 1 milhão aplicados, pouco a pouco também passam a narrar com mais serviços especializados que trazem um olhar qualificado para a vida financeira evoluir.

Em uma das opções, clientes pessoa física e jurídica encontram uma plataforma que reúne a figura do bancário autônomo. Esse profissional atua uma vez que consultor financeiro (financial advisor) para riscar estratégias financeiras para clientes já na fita de renda na moradia dos R$ 10 milénio. A diferença é que o planejamento é estruturado por um bancário que o cliente já conhece e outro profissional de perfil técnico, que seleciona as opções de produtos disponíveis em 50 bancos e fintechs.

“O bancário autônomo se dedica a entender o cliente. Uma vez que não há exclusividade com nenhuma das instituições, ele pode explorar quais as opções disponíveis em bancos e fintechs que podem ser mais vantajosas para uma estratégia de proteção do patrimônio, de chegada à crédito, ou de tributação. É um tanto mais personalizado do que se teria indo a uma sucursal específica”, resume Paulo Silva, fundador da Franq.

A proposta surgiu em 2019 e se apoia na teoria de atrair bancários experientes, afetados pela subtracção de vagas em bancos tradicionais, e analistas que dominam as novidades trazidas pela ampliação do mercado financeiro e o surgimento de fintechs, plataformas de investimentos e, mais recentemente, do open finance (sistema financeiro acessível).

“Houve um movimento de ida dos bancários para as plataformas de investimentos, só que muitos deles são, sobretudo, especialistas em pessoas e não em um determinado resultado. Uma vez que cada resultado tem uma dinâmica própria, sendo que muitos são ofertados por fintechs, cá eles conseguem acessar uma arquitetura ocasião onde outros profissionais levantam as opções disponíveis de consignado, financiamento, seguro, consórcio ou investimentos”, detalha Silva.

O executivo da Franq explica que a diferença da proposta para a teoria de personalização trazida pelo o open finance é que a consultoria não se detém na contratação dos produtos. O open finance, o sistema financeiro acessível, foi criado há quatro anos e permite ao consumidor compartilhar determinados dados com as instituições que escolher. Os dados são usados pelos bancos e corretoras para formular propostas de produtos e serviços mais adequados ao perfil do usuário.

“O consumidor se vê diante de mais possibilidades de produtos e serviços em relação à dez passada e essa escolha é complexa. Entender o mercado financeiro não é fácil e há um nível imprescindível de instrução financeira, mesmo entre pessoas de maior poder aquisitivo. O que fazemos é, em partes, reproduzir o contexto do banco, de um profissional perito em relacionamentos, e do family office, com especialistas em produtos e alocação”, detalha.

paulo-franq Gestão de patrimônio para quem não é milionário incentiva novos negócios e procura por certificação
Paulo Silva, da Franq: plataforma reúne bancários autônomos — Foto: Divulgação

O executivo avante da Franq diz que em cenários econômicos uma vez que o atual, com taxa de juros elevada, os bancários autônomos são mais demandados pelos clientes.

“Muitas vezes o cliente sinaliza que buscou um financiamento para a empresa e não conseguiu. O bancário autônomo, uma vez que já conhece esse cliente, consegue identificar coisas ‘simples’ que são suficientes para dificultar a liberação. Mostramos uma vez que trocar as dívidas para remunerar menos juros e damos dicas de uma vez que melhorar o relacionamento com o próprio banco”, assegura.

Já para os bancários, com idade média de 43 anos e 20 anos de experiência, sendo 22% gerente universal de banco, há a conveniência de ter uma carteira própria de clientes e não precisar mourejar com metas de vendas, garante. Quando a proposta é fechada, ele é remunerado pelo banco, seja qual for. Dentre as instituições conectadas na plataforma estão Itaú, Banco do Brasil, Santander, Safra, Creditas e Sofisa.

Só em 2024, 1.900 novos profissionais se cadastraram na plataforma. A empresa afirma que registra, a cada hora, 10 novos bancários interessados no formato.

“O profissional se interessa em ser um personal banker para oferecer a solução certa e não qualquer solução. As respostas não são iguais para todos os clientes. Se não temos um tanto que entendemos adequado para aquela demanda, indicamos o caminho no mercado para o cliente conseguir. No porvir, todo mundo terá um personal banker, assim uma vez que já vemos nos Estados Unidos”, projeta.

Brasílio reconhece a relevância do planejamento financeiro qualificado

O interesse em oferecer um olhar personalizado para o patrimônio e para as metas individuais dos clientes também é retratado no prolongamento do número de profissionais com a Certificação de Planejador Financeiro (CFP, na {sigla} em inglês). As certificações pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) alcançaram 10,6 milénio em 2024, aumento de 13,4% na verificação anual.

Houve a inclusão de 1,2 milénio novos profissionais nesse mercado, sendo a segunda maior subida no número de planejadores no mundo no período.

Em relação às áreas de atuação, a maioria dos profissionais certificados CFP está concentrada nos segmentos de Subida Renda (25,7%), Private Banking (17,7%), e Varejo (16,5%). Aliás, assessores de investimento representam 12,3% do totalidade de certificados e profissionais que atendem em consultorias, gestão de patrimônio ou de forma autônoma representam juntos 11,3% dos planejadores financeiros certificados.

Para Ana Leoni, CEO da Planejar, o progressão da certificação CFP mostra que o mercado brasílico tem reconhecido cada vez mais a relevância do planejamento financeiro qualificado.

“Os planejadores ajudam seus clientes a terem autoconhecimento financeiro, essa é a chave para um planejamento bem-sucedido. Vejo que as pessoas aos poucos estão se dão conta de que faz sentido contratar esse profissional que se dedica a saber os aspectos que influenciam as vidas financeiras dos clientes e conhece as alternativas disponíveis no mercado financeiro para potencializar resultados seja tendo mais rentabilidade, pagando menos juros ou protegendo o patrimônio. Nascente é um serviço conseguível para todos os bolsos, que se justifica pelo potencial de benefícios que ele traz. Não é um luxo”.

depositphotos-21869975-l-2015 Gestão de patrimônio para quem não é milionário incentiva novos negócios e procura por certificação
— Foto: Deposit Photos

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