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Acenos de Lula à classe média contrariam esforços do BC para moderar inflação

Acenos de Lula à classe média  contrariam esforços do BC para moderar inflação

Acenos de Lula à classe média contrariam esforços do BC para moderar inflação

Acenos de Lula à classe média  contrariam esforços do BC para moderar inflação

Nas três últimas semanas, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva lançou quatro medidas que vão beneficiar a classe média, um segmento da sociedade no qual precisa melhorar a ratificação. São elas: o aumento do limite de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 milénio, o novo empréstimo consignado para trabalhadores do setor privado, o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quem optou pelo saque-aniversário e foi exonerado e a destinação de R$ 15 bilhões para a fita mais elevada do programa Minha Morada Minha Vida (MCMV) — que, inclusive, poderá ter o limite de enquadramento ressaltado de R$ 8 milénio para R$ 12 milénio.

Potenciais vitrines para a campanha eleitoral de 2026, as medidas vão na contramão dos esforços do Banco Médio (BC) para combater a inflação, segundo especialistas. Ou por outra, dependem da aprovação do Congresso Pátrio, que poderá modificá-las, em um processo que eleva a percepção de risco para as contas públicas.

“O estabelecimento de um vínculo com a classe média é mormente importante para o procuração Lula 3, para gerar marcas nesse eleitorado que se beneficiou lá detrás, daquele boom de prolongamento, mas ao fazer essa emergência social não se vê mais uma vez que objeto de ação dos programas do governo”, disse Rafael Cortez, sócio da consultoria Tendências e professor do IDP de São Paulo.

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São Paulo SP, 15/12/2024 – Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva posteriormente cirurgia no hsopital Sírio-Libanês. Foto: Paulo Pinto/Escritório Brasil — Foto: Paulo Pinto/Escritório Brasil/Escritório O Mundo

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