Bolsas de NY fecham em queda firme com antecipação de tarifas de Trump

Ao final dos negócios o indicador das maiores empresas americanas, o S&P 500, caiu 1,12%, para 5.712 pontos, e o da bolsa Nasdaq perdeu 2,04% e encerrou a 17.899 pontos. O índice mais ligado à indústria, o Dow Jones, recuou 0,31%, para 42.454 pontos.

Trump planeja impor tarifas sobre as importações de cobre dentro de algumas semanas, ou seja, meses antes do esperado, segundo informou a escritório Bloomberg. A reportagem fez o cobre negociado em Novidade York subir para um valor recorde. As bolsas ampliaram as perdas depois o pregão da Mansão Branca de que as tarifas sobre carros, sinalizadas na segunda-feira (24), seriam anunciadas hoje.

O oferecido melhor que o esperado de encomendas de bens duráveis por lá também não animou investidores, já que sinaliza uma economia mais aquecida e também contribui para a manutenção das taxas de juros no país. As encomendas de bens industriais totalizaram US$ 289,3 bilhões em fevereiro, representando uma subida de 0,9% sobre o valor revisado de janeiro, de concordância com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Census Bureau. O resultado ficou muito supra das expectativas dos analistas, que apontava para uma queda de 1%.

Ontem à noite o governo americano anunciou mais restrições sobre exportações para empresas de tecnologia chinesas, alegando preocupação com segurança, o que faz a Nvidia (NVDA; Nasdaq) naufragar quase 6% no pregão. As restrições abrangem a exportação de seus chips.

As empresas de tecnologia caíram em conjunto, mas as maiores quedas, ao lado da obreiro de chips de perceptibilidade sintético, foram Tesla (TSLA; Nasdaq), que desvalorizou 5,58%; Spotify (SPOT; Nasdaq), que caiu 6,43%; Palantir (PLTR; Nasdaq), com queda de 4,37%; e TSM (TSM; Nasdaq), que diminuiu 4,09%.