Simpar (SIMH3), dona da Vamos e JSL, sai do prejuízo e tem lucro de R$ 82 milhões no 4º tri
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O grupo Simpar, controlador da JSL, Movida, Vamos e Automob, registrou lucro líquido ajustado de R$ 82 milhões no quarto trimestre do ano pretérito, deixando prejuízo de R$ 215 milhões apresentado no mesmo período do ano anterior para trás.
O resultado foi ajustado pela companhia para excluir os efeitos não recorrentes, apurados em 2023, uma vez que reclassificação de carros vendidos, ajuste no valor residual da frota e mais valia de aquisições.
“Passamos por um ano de transição, vindo de um ciclo de investimentos, que agora resultaram em bons números e nos prepararam para extrair resultados das bases construídas”, avalia Denys Ferrez, diretor financeiro da Simpar.
A faturamento líquido de serviços alcançou os R$ 9 bilhões, desenvolvimento de 25,4%, e as receitas vindas de desmobilização de ativos somaram R$ 1,6 bilhão, lucro de 23,1% no ano.
O resultado antes de juros, impostos, desdoiro e amortização (ebitda, na {sigla} em inglês) subiu 32% na verificação com o quarto trimestre de 2023, para R$ 2,7 bilhões. A margem ebitda subiu de 24,8% para 25,3%.
Para Ferrez, entre as empresas de capital fechado, as operações da Ciclus Ambiental se destacam pelo processo de transformação na rentabilidade, depois um processo longo de reequilíbrio que resultou na redução do nível de endividamento de 6,3 vezes a dívida líquida sobre ebitda (resultado antes de juros, impostos, desdoiro e amortização) na máxima em 2023 para o patamar atual de 3,3 vezes.
Outra empresa citada por Ferrez é a CS Infra, que segundo o executivo está com um “portfólio caminhando para a maturidade, com as praças de pedágio funcionando nas concessões de rodovias e com os riscos nos portos reduzindo”.
Ainda assim, é preciso sobresair que a CS Portos deve juntar dívida à Simpar no limitado prazo, por desculpa dos investimentos realizados na modernização recente da infraestrutura.
No final de dezembro, a dívida líquida consolidada da Simpar estava em R$ 40,7 bilhões, o que levou a alavancagem para 3,6 vezes a dívida líquida sobre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, desdoiro e amortização).
O quarto trimestre também foi marcado pela reorganização corporativa que resultou na cisão dos negócios de concessionárias da Vamos e na geração da Automob, empresa de venda de veículos seminovos.
Ferrez se mostra esperançoso sobre as oportunidades de mercado da Automob, em privativo para aumentar o número de vendas por lojas. “O negócio de seminovos é muito fragmentado no Brasil e outras empresas, mais familiares, não possuem o mesmo capital de giro para manter os estoques”, explica o executivo.
Para 2025, Ferrez afirma que a companhia estará focada na realização de suas operações, apesar dos juros mais altos.
No amontoado de 2024, o lucro da Simpar chegou a R$ 548 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 280 milhões de 2023. Por outro lado, as receitas subiram 29%, para R$ 41,06 bilhões, e o Ebitda avançou 28%, para R$ 10,43 bilhões.
Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
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