Ações de frigoríficos caem em conjunto, apesar de provável lhaneza do mercado nipónico

A JBS (JBSS3) puxou a queda, perdendo 2,7%, cotada a R$ 39,67. Marfrig (MRFG3) recuou 1,48%, cotada a R$ 17,31, e sua controlada BRF (BRFS3) caiu 0,45%, a R$ 19,72. Minerva (BEEF3) teve desvalorização de 3,18%, cotada a R$ 5,79.

O movimento negativo se deu mesmo posteriormente o governo brasílio confirmar que uma missão japonesa visitará o país para inspecionar seus frigoríficos.

Posteriormente reunião envolvendo os ministros da Lavra dos dois países, o Brasil disse que “levante passo é precípuo para penetrar o mercado nipónico à músculos bovina brasileira” e para ampliar o entrada às exportações de músculos suína brasileira para o Japão.

O expedido não informou quando a missão chegará ao Brasil.

De tratado com o governo brasílio, o ministro da Lavra do Japão, Taku Eto, confirmou a aprovação da “regionalização” do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para gripe aviária por município.

Isso significa que quaisquer restrições à exportação de produtos de frango e ovos são limitadas aos municípios onde surtos de gripe aviária são detectados, e não mais a estados inteiros.

Para o exegeta Tiago Arruda, do Banco Safra, o movimento de queda das ações é passageiro, sobretudo para a JBS, posteriormente a empresa reportar lucros fortes no último trimestre de 2024 e bom desempenho em seu relatório.

“Há condições desafiadoras do negócio de músculos bovina em território norte-americano, onde a quantidade de animais caiu 70% no ano. A inspeção razão surpresa num primeiro momento, mas não deve porfiar muito, pelo contrário, o tratado entre os países deve ajudar as empresas a lucrar mais credibilidade e ampliar o mercado”.

Victor Bueno, sócio e exegeta de ações da Nord Investimentos, vê a queda dos papéis uma vez que um ajuste posteriormente as disparadas das últimas semanas. “Não tem a ver com resultados porque todos vieram dentro do esperado, inclusive a JBS surpreendeu para mais. A missão anunciada pelo governo hoje é favorável para as empresas, mas é aquela máxima do ‘sobe no boato, cai no indumentária’. Logo em termos de cenário, continua positivo, mas acaba sendo um movimento oriundo um ajuste depois das últimas disparadas”.