'Prévia da inflação', previsões do BC, PIB dos EUA e tarifas de Trump mexem com a bolsa hoje
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A quinta-feira (27) está enxurro de gatilhos que podem mexer com o mercado. A iniciar pelos indicadores. Às 8h, o Banco Médio divulga o Relatório de Política Monetária, que substitui o velho Relatório Trimestral de Inflação. Logo na sequência, às 9h, há o Índice de Preços ao Consumidor Grande – 15 (IPCA-15, espargido porquê “prévia da inflação”). E, porquê se não bastasse a agenda enxurro por cá, lá fora há a leitura final do Resultado Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. E para quem pensa que é só nos indicadores que o mercado está de olho, se engana. As tarifas anunciadas ontem (26) por Donald Trump para os carros estrangeiros devem repercutir bastante ao longo do pregão, mormente devido a possíveis retaliações da Europa.
A prévia da inflação de março deve mostrar uma desaceleração do ritmo de incremento dos preços. Pelo menos é isso que aponta a mediana de 28 projeções colhidas pelo Valor Data, que indica subida de 0,67% em março, posteriormente uma subida de 1,23% na prévia de fevereiro. As estimativas variam entre 0,35% e 0,84%. O IBGE divulga os dados do IPCA nesta quinta-feira, às 9h.
O indicador é importante porque mostra se a Selic mais subida já está surtindo efeito no controle dos preços. Uma notícia positiva é que pelo menos as projeções para inflação neste ano dos economistas ouvidos no Boletim Focus vêm caindo. É válido lembrar que elas chegaram a subir por 19 semanas seguidas. O lado negativo, no entanto, é que elas continuam muito longe do limite considerado tolerável, que é de 4,5%.
Diferença do IPCA-15 para o IPCA
O IPCA-15 é espargido porquê “prévia da inflação” por supostamente antecipar o IPCA. No entanto, o que ele mede é zero mais, zero menos do que a própria inflação mesmo, só que em outro período.
A diferença prática em relação ao IPCA é que a “prévia” mede a inflação dos dias 15 de um mês e outro, enquanto a inflação “solene” mede a variação do mês início ao termo daquele mês fechado.
Previsões do BC para o porvir
E por falar em inflação, hoje ainda há a divulgação do Relatório de Política Monetária, onde o próprio Banco Médio traz algumas de suas projeções econômicas. O documento substitui o Relatório Trimestral de Inflação.
Às 11h, o presidente do Banco Médio (BC), Gabriel Galípolo, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, participam de entrevista coletiva à prelo sobre o documento.
PIB americano e ‘guerra tarifária’
Lá fora, a leitura final do PIB do quarto trimestre nos Estados Unidos deve atrair atenções. Os dados serão divulgados às 9h30 de Brasília. No entanto, são as ações de Trump que seguem no radar dos investidores. Ontem (26), o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de até 25% sobre importação de carros — incluindo caminhões —, sob a alegado de que a medida levará a indústria a erigir suas vegetalidade para o território americano.
Agora, o mercado aguarda possíveis retaliações vindas de outros países, mormente da Europa. Ontem (26), as bolsas do velho continente fecharam majoritariamente em queda, com maior realização de lucros (ou seja, investidores vendendo seus papéis posteriormente terem conseguido uma subida com eles) devido às incertezas provenientes da “guerra tarifária”.
Agora, resta esperar para ver as possíveis respostas disso. Segundo alguns especialistas, todas essas medidas do presidente norte-americano são capazes de mexer não só com a inflação americana (e, consequentemente, com a de outros países) porquê também com o figura da geopolítica mundial.
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