Bitcoin tem potente queda com aversão a risco disparada, em seguida tarifaço de Trump

Ainda assim, o bitcoin, que sempre apresenta quedas mais acentuadas do que seus índices correlacionados em momentos de crise, registra desvalorizada menos intensa, proporcionalmente.

Por volta de 17h30 (horário de Brasília), a primeira e maior cripto em valor de mercado é negociada a US$ 82.000, queda de 5%, nas últimas 24 horas, segundo a plataforma agregadora de dados Coingecko. A mínima do período foi de US$ 81.300 e a máxima US$ 87.800.

Em Novidade York, o S&P 500 e o Nasdaq, índices aos quais o bitcoin se correlaciona, tombaram 4,8% e 5%, respectivamente, variação muito intensa para o mercado tradicional.

O gatilho de venda desenfreada de ativos de risco foi acionado, ontem, no final da tarde, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sobretaxou todos os produtos importados pelo país de praticamente todas as nações com as quais tem negócios. Destaque para China, Japão e União Europeia.

Essas tarifas, que variam entre 10% e 50%, intensificaram as tensões no transacção global e impactaram negativamente os mercados financeiros, incluindo o setor de criptomoedas.

Uma vez que acontece naturalmente, as altcoins (todas as demais criptos) sofrem mais do que o bitcoin. Segunda maior em valor de mercado, o ethereum cai 6%. Na sequência, por tamanho de mercado, a XRP recua 4% e solana perde 10%.