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Produção industrial surpreende negativamente e volta a desabar em fevereiro. E você com isso?

Produção industrial surpreende negativamente e volta a desabar em fevereiro. E você com isso?

Produção industrial surpreende negativamente e volta a desabar em fevereiro. E você com isso?

Produção industrial surpreende negativamente e volta a desabar em fevereiro. E você com isso?

Em relação a fevereiro de 2024 houve incremento de 1,5%, nona taxa positiva consecutiva. O amontoado no ano foi a 1,4% e o dos últimos 12 meses chegou a 2,6%.

O resultado ficou inferior da mediana das previsões de 25 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, apontava para uma subida de 0,3%. As projeções variaram de uma queda de 0,4% até uma subida de 1,5%.

Indicadores de atividade econômica uma vez que a produção industrial são importantes porque trazem uma pista sobre a força da economia brasileira e, simples, o quanto isso pode pressionar a inflação.

Isso porque, quanto mais possante está a atividade (o que é ótimo para o país e os trabalhadores), há mais quantia circulando e, portanto, maior é a pressão sobre a inflação. E se há pressão inflacionária, os juros também tendem a subir.

Recentemente, o Banco Médio tem se mostrado preocupado com o aquecimento da economia e com o impacto disso sobre a inflação. Não à toa, na ata da última reunião do Copom (quando a Selic foi para o patamar de 14,25% ao ano), a domínio monetária afirmou que não sabe quando a taxa básica juros irá parar de subir e deixou simples que tudo depende dos indicadores econômicos.

Porquê muito se sabe, o aumento da Selic é a maneira que a domínio monetária tem de combater a inflação. Isso porque, quanto mais altos estão os juros mais custoso ficam os empréstimos e financiamentos, o que “freia” os gastos dos consumidores e empresas.

Portanto, uma indústria “patinando” pode ter o lado negativo de afetar a produtividade e o PIB, mas por outro, traz sinais de que (pelo menos nesse segmento) a inflação não está tão pressionada.

O que subiu e o que caiu?

Segundo o IBGE, duas das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram queda na produção de janeiro para fevereiro.

Entre as atividades, a influência negativa mais possante veio do setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que caiu 12,3% e interrompeu dois meses consecutivos de subida.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o totalidade da indústria vieram de máquinas e equipamentos (com queda de 2,7%), de produtos de madeira (que caiu 8,6%), de produtos diversos (que recuou 5,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (que teve recuo de 0,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (que caiu 1,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (com recuo de 1,5%) e de móveis (com queda de 2,1%).

Entre as onze atividades que apontaram progressão na produção, indústrias extrativas subiu 2,7% e produtos alimentícios teve progressão de 1,7%. Segundo o IBGE, essas foram as atividades que exerceram os principais impactos positivos no mês.

Vale primar também as contribuições positivas registradas pelos setores de produtos químicos (que subiu 2,1%), de celulose, papel e produtos de papel (que teve subida de 1,8%), de produtos de borracha e de material plástico (que avançou 1,2%) e de outros equipamentos de transporte (com subida de 2,2%).

gettyimages-989526330 Produção industrial surpreende negativamente e volta a desabar em fevereiro. E você com isso?
Indústria automotiva carros fabricação de carros — Foto: Getty Images

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