S&P 500 e Nasdaq despencam até 6% e registram as maiores quedas desde a pandemia

Ao final dos negócios, o índice que reúne empresas industriais, o Dow Jones, recuava 3,97%, aos 40.545 pontos, enquanto o indicador das maiores empresas americanas, o S&P 500, tinha queda de 4,84%, para 5.396 pontos. Já o índice que reúne empresas de tecnologia, o da Nasdaq, caía 5,97%, para 16.550 pontos. É a maior queda do S&P 500 e do Nasdaq desde desde junho e março de 2020, no auge da pandemia da covid-19

Ao mesmo tempo, o VIX, índice que mede a volatilidade de pequeno prazo e é sabido porquê “índice do pavor”, registrou uma subida de murado de 38%, maior nível em dois anos.

A política de tarifas universais anunciada pelo presidente Trump impõe uma tarifa média ponderada de 18,3%, murado de 3 pontos percentuais supra do que o banco Goldman Sachs esperava. No entanto, aproximadamente um terço do totalidade das importações será isenta, o que reduz o impacto para um aumento de 12,6 pontos percentuais na tarifa efetiva.

“Estimamos que essa medida e outras tarifas anunciadas ao longo do ano aumentariam a tarifa efetiva dos EUA em 18,8 pontos percentuais. Embora assumamos que as negociações com parceiros comerciais levarão a taxas “recíprocas” um pouco menores do que as anunciadas hoje, a possibilidade de escalada devido a tarifas retaliatórias e a subida verosimilhança de novas tarifas para setores sugerem o risco de que a tarifa efetiva dos EUA aumente mais do que os 15 pontos percentuais que assumimos em nossa previsão”.

Veja aquém o desempenho das ‘Sete Ações Magníficas’ no pregão:

• Apple (AAPL): -9,25%
• Amazon (AMZN): -8,98%
• Meta (META): -8,96%
• Nvidia (NVDA): – 7,82%
• Tesla (TSLA): – 5,52%
• Alphabet (GOOGL): – 4,02%
• Microsoft (MSFT): – 2,36%

Ações de grandes bancos e gestoras também despencaram no pregão:

• Citigroup (C): – 12,14%
• Bank of America (BAC): – 11,10%
• Morgan Stanley (MS): -9,51%
• Wells Fargo (WFC): – 9,11%
• Blackrock (BLK): – 7,71%
• JP Morgan (JPM): -6,97%

O presidente Trump anunciou um projecto de tarifas “recíprocas” formado por duas partes.

Primeiro, uma tarifa base de 10% será aplicada a importações de todos os países, exceto Canadá e México. Essa tarifa entrará em vigor em 5 de abril.

Em segundo lugar, a maioria dos principais parceiros comerciais, excluindo Canadá e México, enfrentará uma tarifa suplementar equivalente à metade da razão entre o déficit mercantil bilateral dos EUA com o país e as importações dos EUA desse país. Essa regra entrará em vigor em 9 de abril.

O vestimenta do projecto ser formado por duas partes sugere que a tarifa base de 10% dificilmente será negociada para ordinário, mas que a tarifa suplementar poderá ser reduzida posteriormente negociações com parceiros comerciais, analisa o Goldman Sachs.

A expectativa dos investidores é pelas reações dos países que mais sofreram. Segundo agências internacionais, a presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou ontem (2) que as tarifas são “um duro golpe na economia mundial” que terá “consequências graves para milhões de pessoas em todo o mundo”. E, segundo a encarregado do braço executivo da UE, o conjunto europeu está “prestes para responder”. O conjunto foi taxado em 20%.

A China, que foi taxada em 34% também promete reagir. Segundo informações da filial de notícias Dow Jones, o Ministério do Negócio da China, por sua vez, afirmou que as tarifas “violam as regras do transacção internacional, infringem gravemente os direitos legítimos das partes relevantes e representam um ato típico de intimidação unilateral”.

“A China insta os EUA a revogarem imediatamente suas medidas tarifárias unilaterais e a trabalharem com parceiros comerciais para resolver as diferenças por meio de um diálogo justo e construtivo”, disse o ministério, sem especificar detalhes sobre as contramedidas.