Bolsas dos EUA despencam com debandada pós-tarifaço. O que fazer agora?
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Os principais índices de ações das bolsas americanas caem até 2,7% nesta segunda-feira (07) posteriormente chegarem a desabar mais de 5% nos mercados futuros na noite de domingo (6). posteriormente a ingresso em vigor no sábado (05) das tarifas universais de 10% impostas pelos Estados Unidos ao resto do mundo.
Às 11h03 o Nasdaq caia 1,99%, o indicador das 500 maiores empresas americanas, o S&P 500, recuava 2,40%, enquanto o índice industrial Dow Jones tinha queda de 2,72%.
O presidente Trump disse na noite de domingo que “não está planejando propositadamente” a possante queda do mercado. Mas, acrescentou que “às vezes temos que tomar remédios amargos” e que fará acordos com outros países, contanto que os déficits comerciais bilaterais sejam eliminados.
As tarifas básicas de 10% sobre todos os parceiros comerciais começaram no sábado. As taxas mais altas, que podem chegar a 50% para alguns parceiros comerciais, iniciam na quarta-feira (9). Trump anunciou os aumentos na semana passada, elevando as taxas médias dos EUA para as mais altas em um século.
Esperando que as taxas provoquem retaliações, aumento da inflação e queda do PIB no país, o banco de investimentos americano Goldman Sachs elevou nesta segunda-feira (07) a sua projeção para uma recessão nos EUA de 35% para 45%.
“”Mudamos a nossa projeção posteriormente um acentuado aperto nas condições financeiras, boicotes de consumidores estrangeiros e um aumento contínuo na incerteza política — que provavelmente vai reduzir os investimentos mais do que havíamos assumido anteriormente”
Bolsas da Ásia e Europa afundam
As bolsas da Europa operam em queda possante nesta segunda, aprofundando uma derrocada do mercado global que começou na semana passada posteriormente os últimos anúncios do regime de tarifas de Donald Trump.
Por volta das 11h05, o índice Stoxx 600 caía 3,63%, o Dax de Frankfurt recuava 3,44%, o FTSE 100 de Londres perdia 3,49% e o CAC 40 de Paris tinha queda de 3,62%.
As bolsa da Ásia sentiram o impacto hoje e viram o estrago causado pela disputas tarifárias. Na Ásia, Hong kong caiu 13%. No Japão, o índice Nikkei caiu 7,83%, assim porquê Shangai e Cingapura, com baixas de 7,46% e 7,34%.
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Nos últimos dias, bancos americanos passaram a projetar um cenário de recessão nos EUA engatilhado pelo tarifaço de Trump. Embora com a salvaguarda de que o envolvente econômico ainda é bastante incerto, o mercado dá porquê praticamente evidente um cenário de inflação mais subida e um desenvolvimento bastante fraco para a economia americana neste ano, o que deve levar o Resultado Interno Bruto (PIB) dos EUA à estagnação.
- Um relatório do UBS trouxe projeções de economistas traçando que o PIB real dos EUA em 2025 pode desabar 1,5 a 2 pontos percentuais, com a inflação chegando a 5% se as tarifas não forem revogadas.
Oriente é o tal cenário de estagflação, no jargão econômico, que caracteriza o envolvente que combina inflação aquecida com o esfriamento do mercado. Basicamente, o pior dos mundos, por “percutir” em duas pontas: corrosão do poder de compra da população e queda da capacidade de investimentos das empresas.
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Dias detrás, quando o UBS divulgou o documento, classificava porquê baixa a verosimilhança de o cenário se concretizar, já que julgava a verosimilhança de as tarifas permanecerem porquê baixa devido ao impacto negativo no mercado americano.
Acontece que Trump e Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, já sinalizaram desde logo não estarem nem um pouco comovidos com a reação do mercado. Pelo contrário. Ontem, o presidente americano mandou a mensagem pela sua plataforma, a Truth Social, pedindo ao povo que “aguente firme, pois não será fácil”, acrescentando a promessa que sua “revolução econômica” produzirá resultados históricos.
- Mas, para os investidores, o caos incitado pelo governo de Trump não dá margem para salvação na renda variável. Em um cenário tão punitivo para empresas, contam-se nos dedos aquelas que conseguiriam, com esforço, manter qualquer desenvolvimento. Outrossim, a falta de crédito na economia acaba contaminando outras esferas da sociedade. Com menos gosto ao risco, as bolsas tendem a perder liquidez conforme, simples, a economia parece menos promissora àqueles que apostam na valorização de ações.
Cá cabe penetrar parênteses: o cenário é ainda mais dramático nos EUA porque a “poupança” da população, o quantia investido para aposentadoria, remunerar faculdade e outros projetos está bastante concentrado nas bolsas de valores. Por lá, a fundamento do “60/40” (60% da carteira em ações americanas e 40% em renda fixa) é a estratégia mais difundida – um cenário oposto ao que vivemos no Brasil.
Mesmo com tanto em jogo, o governo americano anunciou as tarifas retaliatórias a todos os países do mundo. Foi anunciada uma tarifa base e universal de 10% sobre todos os países que possuem uma balança deficitária na relação mercantil bilateral com os EUA.
Para aqueles com uma balança superavitária (vendem mais do que compram dos EUA, em dólar), foi aplicada uma medida retaliatória individual para cada país. Economias consideradas por Trump “mais injustas” em suas próprias práticas comerciais, porquê a União Europeia, a China e o Vietnã, por exemplo, foram mais punidas.
A tarifa efetiva da China é de 34%, Taiwan de 32% e da Europa de 20%, enquanto a do Brasil (cuja balança com os EUA é deficitária) é de 10%.
A medida entrou em vigor ontem e tende a motivar o isolamento do mercado americano, na visão de muitos analistas. Uma vez que a política de Trump é um tanto poucas vezes vista na história recente, e o presidente americano é espargido pela figura imprevisível e intempestiva, economistas ainda se debatem para entender o que o presidente dos EUA realmente quer com essa agenda.
- A tese que ganha mais força atualmente é a de que Trump quer, de roupa, isolar os EUA e desmantelar a ordem de globalização do negócio. Com isso, outros mercados perderiam o atual apelo para a indústria americana, que traria de volta ao país de origem suas fábricas e linhas de produção de peças e produtos.
Cabe lembrar que o votante médio do republicano é o americano branco do interno do país, que foi fortemente afetado pelo desemprego e empobrecimento com o deslocamento do parque industrial das companhias americanas para países com custos produtivos mais baratos, porquê China, Vietnã e México.
- Outra hipótese face aos especialistas é que a medida tarifária implementada por Trump ajudará o governo republicano a engrandecer a arrecadação e se financiar para reduzir o endividamento do Estado. O déficit dos EUA é um dos pontos centrais para o partido.
Ou seja, de concordância com essa lógica, os EUA ganhariam de um lado e de outro. Seja reduzindo o déficit mercantil e voltando a fortalecer a sua indústria produtiva, o que traria (ainda de concordância com o que é defendido por Trump) mais riquezas para o povo americano. Paralelamente, o governo encontraria uma novidade manancial para financiar sua dívida, que o presidente ressalta vez e de novo “estar nas mãos de outros países”, em referência ao roupa de os títulos do Tesouro americano formarem segmento das reservas de riqueza de muitos Estados.
Com isso, todo o sistema mercantil e, portanto, a base das teses de investimentos em empresas cai por terreno. Por ora, até que se desenha e compreenda o novo rumo que o mercado global vai tomar, investidores tendem a decorrer para os títulos soberanos.
Tudo ainda é muito incerto e não há certezas sobre porquê Trump se comportará nos próximos dias ou de que sinais podem vir de outros países. Indumentária é que o cenário pode escalar para uma guerra mercantil global, com União Europeia e Japão possivelmente se juntando à China e ao Canadá entre os países que retaliaram os EUA.
- Para quem tem uma carteira de ações americanas, o melhor a se fazer é zero. É isso mesmo! Uma vez que ainda é cedo para calcular o que realmente deve suceder, vender agora pode simbolizar perdas significativas para o investidor. E, mais adiante, esses ativos podem se restabelecer – lembrando que o mercado financeiro tende a se comportar (porquê ente) de forma exagerada, porque investidores tendem a agir no impulso do famigerado “efeito manada”.
Primeiro que a premissa do investimento em ações é o de alocação de longo prazo. Por isso, a movimentação com gatilhos noticiosos é um risco. O melhor a se fazer é esperar para calcular o cenário depois que a poeira minguar e, logo, traçar as estratégias (que podem, sim, ser se desfazer dos ativos). Nesse pausa, quando os ânimos esfriarem, muitos preços tendem a emendar, ainda que só uma segmento das perdas.
- Agora, para quem tem uma carteira em ativos na bolsa brasileira, o momento é de…esperar também. Até porque, cabe lembrar, alguns especialistas acreditam que o Brasil pode se beneficiar da rotação do capital de risco global. Com China, Rússia, Índia e México bastante comprometidos nesse governo Trump – por um motivo, outro ou todos -, o país tende a se realçar entre os emergentes.
E aí podem eclodir boas oportunidades para investir por cá.
Mas se esse cenário também não se confirmar, vale a recomendação anterior: espere a poeira minguar para se movimentar de forma estratégica. O Tesouro pode ser uma boa opção e traz oportunidades interessantes. Agora, para os que têm mais estômago para enfrentar muita turbulência na bolsa, a renda variável será porquê uma liquidação imperdível.
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