Bitcoin tomba ao menor patamar de preço desde novembro do ano pretérito
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Posteriormente tombar à mínima em cinco meses, o bitcoin, primeira e maior representante do mercado cripto, opera neste final de tarde de uma segunda–feira sangrenta nos mercados globais praticamente fixo. O contexto: a guerra mercantil provocada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Posteriormente o fechamento do mercado americano, o bitcoin é negociado a US$ 78.800. A cripto chegou a tombar 8%, marcando uma mínima de US$ 74.600, menor patamar desde o início de novembro, quando começou a escalada guiada justamente pela eleição de Trump, um entusiasta das criptos.
Em Novidade York, os índices S&P 500 e Nasdaq, aos quais o bitcoin é correlacionado, registraram oscilação intensa e fecharam em rumos opostos.
“Mais importante do que o tarifaço do Trump, o mercado precisava permanecer de olho na repercussão desta ação pelos outros países”, afirma Beto Fernandes, crítico da Foxbit. “Por isso, esse sell-off acompanha não só o temor por uma estagflação nos Estados Unidos, porquê também um aumento da inflação global.”
Na sexta-feira (4), a China anunciou uma retaliação de 34% de sobretaxa sobre a importação de produtos norte-americanos. “Agora, os investidores temem que a União Europeia possa seguir o mesmo caminho”, aponta Fernandes. “Isso coloca o tarifaço em uma esfera de neve que tende a crescer de forma rápida e intensa, espalhando o pavor em todos os mercados.”
Fernandes pontua que os eventos desencadeados pela política de Trump podem resultar em estagflação nos Estados Unidos, em que a economia retrai, e a inflação acelera, enquanto os países mais afetados pelas tarifas buscam outros parceiros comerciais.
“E o mercado já parece estar vigilante a isso”, afirma o crítico, acrescentando que já há um aumento significativo das apostas para um golpe de juros emergencial nos Estados Unidos para a reunião de junho do Federalista Reserve (Fed, o banco meão dos EUA). “Mesmo que isso possa potencializar a inflação, a redução dos juros pode proporcionar uma certa ração de investimento, evitando uma recessão.”
Fernandes alerta que a perspectiva é de que esta ainda seja uma semana bastante tensa. “O mercado vai esperar a reação de outros países, enquanto analisa os dados inflacionários dos EUA na quinta-feira”, pontua. “Porém, de certa forma, a atenção para a inflação deverá ser menor, já que o cenário global é outro a partir de agora. Ou seja, a inflação de março não vai trazer a veras dos preços Mas os dados de abril e, principalmente, maio, podem simbolizar melhor os impactos do tarifaço na economia norte-americana.”
Ana de Mattos, crítico técnica e operadora parceira da Ripio, aponta que, embora no limitado prazo tenha entrado um cumeeira volume financeiro durante a queda, sugerindo verosímil aspiração por segmento dos compradores, é importante estudar o gráfico quotidiano, o qual mostra que ainda há espaço para mais quedas para o preço do ativo.
“Se houver perpetuidade da baixa, o bitcoin poderá buscar a tira dos US$ 69.000, porquê suporte de longo prazo”, afirma. “Caso entre força compradora absorvendo a queda, a resistência de limitado e médio prazo está na tira de preço dos US$ 79.100 e US$ 82.300.”
Uma vez que propriedade do mercado cripto, as altcoins (todas as criptos que não o bitcoin) sofrem mais com a força vendedora, mas também arrefeceram as perdas
O ethereum, segundo maior cripto em valor de mercado, por volta de 18h (horário de Brasília) registra ligeiro queda de pouco mais de 1%, depois desvalorizar de 11%. A XRP recua 3%, depois do trambolhão de 10%, e solana está fixo, depois perder 7%.
Richard Teng, presidente da Binance, maior plataforma de negociações de criptos no mundo, comentou, em nota, que “o ressurgimento do protecionismo mercantil está gerando uma volatilidade significativa nos mercados globais — e o mercado cripto não é exceção”.
“No limitado prazo, esse tipo de incerteza macroeconômica tende a provocar uma postura mais cautelosa, com os investidores recuando enquanto aguardam desdobramentos relacionados ao incremento, às políticas e ao transacção”, pontuou.
No entanto, Teng acredita que “esse envolvente também pode correr o interesse por cripto porquê uma suplente de valor não estatal”. “Muitos detentores de longo prazo continuam vendo o bitcoin e outros ativos digitais porquê resilientes em períodos de estresse econômico e mudanças nas dinâmicas políticas”.
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