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J.P. Morgan estima queda da Selic a partir de novembro

J.P. Morgan estima queda da Selic a partir de novembro

J.P. Morgan estima queda da Selic a partir de novembro

J.P. Morgan estima queda da Selic a partir de novembro

O J.P. Morgan passou a prezar uma política monetária menos restritiva do Banco Medial para os próximos dois anos, em meio aos efeitos da guerra mercantil sobre a atividade econômica do país.

Em relatório, o banco revela que agora projeta somente mais uma subida da taxa Selic neste ciclo, de 0,5 ponto percentual, na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom), o que levaria o rendimento substancial do país a 14,75%.

Aliás, o J.P. Morgan antecipou em seu cenário-base o início do ciclo de flexibilização monetária para a reunião de novembro do colegiado, com uma Selic fechando o ano em 13,75%, contra 15,25% na projeção anterior.

Ao termo de 2026, a previsão para a Selic foi cortada de 12,50% para 9,75%. Já em relação ao IPCA, as projeções foram mantidas em 5,5% e 3,2% para nascente ano e o próximo, respectivamente.

“Embora a eventual fraqueza do real possa restringir o Banco Medial, no médio prazo, esperamos que a desaceleração suplementar (da economia) ajude a reduzir a inflação”, escrevem a director de pesquisa econômica para América Latina do banco, Cassiana Fernandez, e os economistas Vinicius Moreira e Mirella Mirandola Sampaio, em relatório.

De combinação com eles, o ritmo e a magnitude do ciclo de cortes a partir do quarto trimestre de 2025 “dependerá não só da extensão do impacto do choque extrínseco, porquê também da resposta das políticas fiscal e parafiscal, particularmente em um ano eleitoral”.

Diante do choque extrínseco, o governo deve se mostrar menos tolerante à desaceleração da atividade econômica, o que pode levar a mais expansão fiscal no limitado prazo, alertam os economistas do J.P.Morgan, que veem pouco espaço orçamentário para mais estímulos.

Aliás, uma atividade menos aquecida afetará negativamente a receita tributária, o que reforça a visão do banco americano de que o governo não conseguirá satisfazer a meta fiscal deste ano. O J.P.Morgan projeta um déficit de 0,8% do PIB das contas públicas em 2025 – a meta do governo é de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

tesoura J.P. Morgan estima queda da Selic a partir de novembro
— Foto: Getty Images

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