Dólar fecha em queda posteriormente novo recuo de Trump sobre tarifas para a China

Ao final dos negócios a moeda americana recuava 0,32%, a R$ 5,85, em traço com a perda de força do dólar lá fora

Uma política sobre taxas menos agressiva contra a China enfraquece o dólar, pois diminui a pressão sobre a segunda maior economia do mundo, o que beneficia moedas emergentes, porquê o real.

Na última semana, o dólar passou por um sobe e desce intenso, mas encerrou em ligeiro subida de 0,56% na semana, cotado a R$ 5,87. Com poucas notícias no campo doméstico, a oscilação foi motivada quase inteiramente pelos anúncios de negócio internacional do governo americano em repercussão ao “Liberation Day”, que foi marcado pela intenção de implementar tarifas de no mínimo 10% em quase todos os países do mundo, analisa um relatório do Banco Inter.

Em mais um evento de incerteza o presidente dos EUA postergou a tarifa das tarifas por outros 90 dias. Entre declarações oficiais e reações de mercado, os principais motivos para as tarifas terem sido postergadas foram movimentos atípicos de ativos financeiros, com a bolsa americana ameaçando um circuit breaker duas vezes e sinais de estresse no mercado de títulos do Tesouro americano. Foi no período mais volátil desde os meses mais incertos da pandemia da covid-19.