Com vai e vem intenso, dólar tem ligeiro subida na semana e encerra a R$ 5,87
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O dólar iniciou o pregão desta sexta-feira (11) em queda, logo inverteu o sinal e começou a subir até diminuir perdas e voltar a tombar na presença de novidade medida retaliatória da China contra os EUA. Hoje, a China aumentou as tarifas impostas aos Estados Unidos para 125% em resposta à taxa de 145% imposta pelo presidente americano Donald Trump.
Ao final dos negócios a moeda americana caia 0,50%, a R$ 5,87, enquanto recuava firme contra moedas de outros países desenvolvidos e emergentes. Com altos e baixos, intensos o dólar encerrou a semana com subida de 0,56%
A desvalorização da moeda norte-americana está acontecendo desde o momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou a pausa por 90 dias nas tarifas. Porém o que mais está influenciando a queda é a subtracção da crédito na economia americana, à medida que a guerra mercantil entre EUA e China se intensifica, conclui Sandro Francioli, diretor de câmbio da corretora Ourominas.
Os analistas do Citi explicam o racional. A guerra mercantil tem impactos mais severos no incremento dos EUA em 2025 do que no resto do mundo, e tentar forçar uma redução no déficit mercantil pode promover danos colaterais ao superávit de fluxo de capital do país. Isso é importante porque, em 2024, o superávit da conta de capital dos EUA era tão grande quanto o déficit de bens.
“Ou seja, os investidores do resto do mundo (governo e empresas) podem se desfazer de posições mais concentradas em ativos americanos de forma mais rápida do que as tarifas consigam reequilibrar o déficit de bens, deixando os EUA com um problema. Neste cenário, o dólar se ajusta para insignificante”
Apesar de o dólar se enfraquecer globalmente – com o índice DXY recuando inferior do nível de 100 pontos na sessão de hoje, menor patamar desde julho de 2023 –, o real não conseguiu se beneficiar do movimento de queda da moeda americana. Dentro deste contexto de incertezas, observa-se um fluxo internacional direcionado principalmente às moedas de países desenvolvidos, uma vez que o euro e o iene, enquanto divisas emergentes recebem menor atenção dos investidores, limitando uma valorização mais significativa do real, aponta Bruno Shahini, profissional em investimentos da Nomad.
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