Trump destapado à negociação, queda da Nvidia e PIB possante da China mexem com a bolsa
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As idas e vindas de Donald Trump na guerra mercantil continuam no radar dos investidores. Só ontem (15), diversas falas do presidente norte-americano foram capazes de impactar o mercado. Trump pediu à China que entrasse em contato para iniciar as negociações de tarifas, além de ter ido ao ar uma entrevista na qual ele afirma que ‘há uma chance’ de que tarifas substituam o Imposto de Renda nos EUA. Além da guerra mercantil, hoje (16) o mercado repercute o Resultado Interno Bruto (PIB) da China, que cresceu supra do esperado, e monitora divulgações importantes nos EUA, uma vez que as vendas no varejo e a produção industrial.
Os desdobramentos do tarifaço continuam
Ontem (15), na tentativa de sustar a crescente guerra mercantil, Trump pediu que a China entrasse em contato para negociar as tarifas. “A decisão está com a China. Eles precisam fazer um congraçamento conosco. Não precisamos fazer um congraçamento com eles”, disse a porta-voz da Moradia Branca, Karoline Leavitt, ao ler uma enunciação do presidente.
Pequim, por sua vez, não deu sinais que indiquem um apelo à negociação. Inclusive, a China determinou que companhias aéreas locais suspendessem a entrega de aeronaves e peças para a Boeing, gigante americana do setor de aviação.
Mas as declarações de Trump não pararam por aí. Em uma entrevista gravada à Fox News, que foi ao ar ontem (15), o presidente norte-americano afirmou que “há uma chance de que o moeda das tarifas seja tão grande que possa substituir o imposto de renda nos Estados Unidos”. “Nos velhos tempos, uma vez que de 1870 a 1913, as tarifas alfandegárias eram a única manancial de moeda. E foi quando nossa região era relativamente a mais rica. Éramos os mais ricos”, disse Trump.
Obviamente, as declarações devem ter um impacto no pregão de hoje. Mas não só elas. Ontem (15), as ações da operário de chips Nvidia caíram 6,3% nas negociações pós-mercado, depois que a empresa informou que os EUA impuseram controles mais rígidos sobre suas exportações de um de seus chips de computador projetados para uso em lucidez sintético.
Os desdobramentos disso podem salpicar em outras companhias do setor de tecnologia e, portanto, os investidores devem permanecer de olho nesses papéis hoje.
Enquanto isso, na China…
Os dados divulgados sobre a economia chinesa no término da noite de ontem mostram que o país está, enfim, se recuperando. E isso, evidente, pode ser capaz de mexer com o mercado e, inclusive, ser positivo para a bolsa brasileira, uma vez que o país tem uma importante parceria mercantil com os asiáticos.
O PIB expandiu 5,4% no trimestre de janeiro a março na presença de o mesmo período do ano pretérito. O número, inclusive, superou as expectativas dos economistas que apontavam para um aumento de 5,2%.
Outros indicadores econômicos mensais também sinalizaram algumas melhorias. As vendas no varejo aumentaram 5,9% em março na presença de março de 2024, enquanto a produção industrial aumentou 7,7% na mesma conferência.
Mas os EUA também divulgarão seus dados
Além da China, hoje é dia de os Estados Unidos divulgarem seus dados. As vendas no varejo saem às 9h30 de Brasília enquanto os dados da produção industrial serão conhecidos às 10h15.
Os indicadores relativos ao mês de março já podem trazer algumas pistas de uma vez que a economia está reagindo às medidas adotadas por Donald Trump.
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