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Uma vez que velejar na macroeconomia para potencializar investimentos

Uma vez que velejar na macroeconomia para potencializar investimentos

Uma vez que velejar na macroeconomia para potencializar investimentos

Uma vez que velejar na macroeconomia para potencializar investimentos

Economistas e analistas consultados no Boletim Focus do BC já preveem a Selic terminal em 15% ao ano em 2025. No radar do mercado, prossegue a preocupação com a questão fiscal, ou seja, com a capacidade do governo controlar gastos.

No cenário internacional, o tarifaço de Trump e a intensificação da guerra mercantil entre Estados Unidos e a China são pontos de atenção. Além de incertezas, as medidas anunciadas tendem a gerar pressão inflacionária, queda no consumo e transações comerciais, impactando negativamente a economia global. Esse é um breve resumo do que está acontecendo atualmente.

Segundo o economista Hudson Bessa, sócio da HB Consultoria e Instrução Executiva e, compreender e seguir os desdobramentos dos dados macroeconômicos é a base para montar estratégias de investimentos eficientes.

“Muitas pessoas ainda têm dificuldade em cruzar as notícias e os dados econômicos e políticos com o que pode sobrevir com os investimentos. Logo, pensando em um processo de investimento top-down, o objetivo do curso é que os investidores entendam primeiramente o cenário macroeconômico, aproveitando as informações disponíveis para buscar as melhores oportunidades”, explica Bessa.

De concordância com ele, esse monitoramento deve ser contínuo para decisões fundamentadas e ajustes necessários na carteira de investimentos ao longo do tempo.

“Por exemplo, para ver em que direção vai o consumo, precisamos examinar a renda, o ocupação, a inflação, além de auxílios e programas de transferência de renda. Esse tipo de avaliação ajuda os investidores, pois há setores e ativos que são mais impactados porquê companhias do varejo e setor imobiliário”, comenta.

Já quanto aos investimentos privados no país, é preciso observar o nível de consumo, a renda e a taxa de juros. As empresas investem com a perspectiva de aumento de receitas. Aliás, os juros permanecem elevados, passam a ser um fator inibidor de novos projetos e expansões das empresas, ao encarecerem o dispêndio de capital e dívidas, explica Bessa.

Em linhas gerais, Hudson Bessa, que também é colunista do Valor Investe, destaca que o cenário atual, de subida dos juros e da inflação, segue favorecendo a renda fixa. Há boas oportunidades de ganhos aos investidores, incorrendo menos riscos.

Por exemplo, títulos do Tesouro atrelados à inflação, que estão pagando IPCA+7,69% ao ano com vencimento em 2029 ou prefixados que entrem mais de 14% ao ano, com vencimento em 2032.

Ainda nessa classe de ativos, ele diz que os investidores podem obter maiores retornos em títulos de crédito privado – sendo necessário determinar a qualidade dos emissores – e selecionando papéis com prazos mais alongados.

A lance de juros altos e incertezas diminui a atratividade da renda variável. Porém, com análises macro e dos fundamentos das companhias, é provável conquistar ações com bom potencial de valorização, por exemplo.

Quer aprofundar seu conhecimento?

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Curso do Valor One mostra porquê o cenário macro afeta seus investimentos — Foto: Reprodução / Valor One

Você pode acessar o curso “Uma vez que o cenário macro afeta seus investimentos”, ministrado pelo Hudson Bessa, a partir do projecto Basic da plataforma Valor One, que também conta com uma série de ferramentas e funcionalidades que ajudam a tomar melhores decisões de investimentos e controlar a carteira.

Dentro do menu Aprender, há uma prateleira de conteúdos básicos para quem está começando a organizar a vida financeira e a variar investimentos até mais avançados.

Vale realçar que o Valor One possui uma versão gratuita, já com algumas trilhas de ensino financeira.

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