EUA precisariam infligir taxas de 74% para substituir imposto de renda por tarifa
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Foi ao ar ontem (15), pelo via Fox News uma entrevista na qual o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que “há uma chance de que as tarifas substituam o Imposto de Renda pago pelos norte-americanos”. Mas será que isso é verosímil? Segundo especialistas, é difícil que essa medida realmente substitua o imposto de maneira relevante. Cálculos feitos pelo Valor Investe, as tarifas médias precisariam ser de 74% para que essa substituição fosse verosímil.
Dados da Secretaria do Tesouro dos Estados Unidos mostram que a receita com Imposto de Renda no país foi de US$ 2,4 trilhões no ano fiscal de 2024, encerrado em setembro, o equivalente a 49,3% da arrecadação federalista totalidade no período. Portanto, unicamente para fazer um treino matemático, ao se divindir a arrecadação com IR, de US$ 2,4 trilhões, pelo totalidade de importações dos EUA ano pretérito, de US$ 3,3 trilhões, o país teria que infligir uma tarifa média de 74% sobre os produtos importados globalmente para conseguir fazer essa substituição. Isso, evidente, partindo de uma premissa irreal de que as importações ficariam estáveis, mesmo com uma tarifa tão elevada.
Tarifas precisariam ser de 74% para substituir o IR totalmente
| Arrecadação totalidade dos EUA – ano fiscal 2024 – US$ trilhões | 4.920 |
| Arrecadação IR dos EUA (49,3% do totalidade) – US$ trilhões | 2.426 |
| Importações totais em 2024 – US$ trilhões | 3.295 |
| Tarifa média necessária para igualar arrecadação, tudo mais manente | 74% |
Para Marco Saravalle, estrategista-chefe da MSX Invest, as falas representam mais o que Trump gostaria que acontecesse do que um tanto que, de veste, vai sobrevir. O perito explica que um governo republicano costuma ter um compromisso com a subtracção dos impostos.
No entanto, assim uma vez que o Brasil, os Estados Unidos enfrentam um repto fiscal (ou seja, precisam lastrar o que o governo gasta com o que ele arrecada). Isso significa, portanto, que o país não pode “transfixar mão” de alguma receita.
Na teoria de Trump, uma vez que as tarifas tendem a aumentar a arrecadação do governo, elas poderiam viabilizar uma queda nos tributos pagos pela população (já que o quantia estaria “entrando no caixa” dos Estados Unidos de outras formas). Na prática, porém, isso é um pouco mais complicado.
“Isso me parece ainda muito, muito distante. Uma vez que economista, penso que há uma dificuldade muito grande, mormente do ponto de vista lítico de uma vez que fazer isso”, afirma o perito.
Para o professor Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Way Investimentos e coordenador de economia e finanças da ESPM, as tarifas até podem ajudar na redução do imposto de renda. Mas ele afirma que para que isso aconteça em uma magnitude expressiva, é preciso que a quantidade de tarifas seja “absurdamente elevada”.
Uma vez que o negócio internacional vai regiar?
Outro ponto importante é que, para que essa substituição fosse feita, seria preciso prometer que todos os países continuariam negociando com os Estados Unidos tal qual é hoje.
“Tudo vai depender de uma vez que o negócio global vai reagir. Podemos ver uma tendência de produção sítio aumentando, a desglobalização que tanto falam”, afirma Espírito Santo.
E, uma vez que se não bastassem essas dificuldades, há ainda um outro ponto que é medido pelos especialistas: a inflação que pode ser trazida pela elevação das tarifas. Ao taxar produtos importados, eles ficam mais caros. Portanto, pesa no bolso do consumidor que compra diretamente aquele resultado, assim uma vez que pesa no bolso das empresas americanas que o utilizam na sua risca de produção (e, portanto, elas tendem a repassar isso para o cliente final).
“Essa é a grande preocupação agora. O Trump diz que o resultado dessa substituição para o governo seria de zero a zero, mas e para a população? Vai trazer mais inflação? A princípio existe esse sentimento por secção dos economistas, de que a população pagará a conta, sentirá no bolso”, diz.
Em suas falas, Trump afirmou que “nos velhos tempos, uma vez que de 1870 a 1913, as tarifas alfandegárias eram a única natividade de quantia”. E, segundo ele, foi quando os Estados Unidos eram a mais rica do mundo. Ainda de congraçamento com o republicano, a emprego de tarifas não agravou a crise de 1929 (conhecida uma vez que “A Grande Depressão”).
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