Juros na Europa e temores com próximos passos do tarifaço mexem com a bolsa

Tensão pré-feriado com o tarifaço

Ontem (16), uma “trapalhada comunicativa” mexeu com os mercados. Os investidores acreditaram em uma subida na tarifa dos Estados Unidos contra a China, que agora chegaria a 245%. Mas, segundo o governo americano, o número não era uma novidade, ele unicamente incluía os 125% já anunciados da tarifa recíproca, mais 20% da tarifa relacionada à política de coibir a ingresso do fentanil, mais as taxas entre 7,5% e 100% sob a seção 301 de bens específicos.

De quebra, ainda teve a questão tecnológica, que fez as ações da Nvidia, uma das queridinhas do mercado atualmente, despencar. Tudo isso por conta da restrição imposta pelo governo dos Estados Unidos à exportação do chip padrão H20 para a China. O temor é que a medida prejudique significativamente os negócios da empresa.

Agora, os mercados aguardam com cautela o que deve vir daqui em diante.

Decisão monetária na Europa

O Banco Mediano Europeu (BCE) anuncia, às 9h15 de Brasília, sua decisão de política monetária. Atualmente, a taxa de renda está em 2,65% e a expectativa é de queda para 2,4%.

Às 9h45, a presidente do BCE, Christine Lagarde, concede entrevista coletiva à prensa para comentar a medida.

É válido lembrar que quando os juros caem em países desenvolvidos, os investidores podem buscar alternativas que ofereçam maior rentabilidade, mesmo que isso inclua um pouco mais de risco. Assim, mercados porquê o brasiliano podem concluir sendo um rumo. O problema é que, oferecido o cenário atual, zero é muito manifesto.

E teve falas do Fed ontem

Ontem (16), Jerome Powell, presidente do Federalista Reserve (Fed, o banco médio norte-americano) deixou evidente que os efeitos da política mercantil vão distanciar os Estados Unidos de suas metas.

Trocando em miúdos: a inflação vai subir.

A perspectiva foi suficiente para assustar os investidores. Não à toa, as bolsas americanas fecharam em possante queda no pregão de ontem (16).